A CryptoDATA RNF MotoGP Team iniciou este ano a parceria com a Aprilia no MotoGP. Foi uma temporada de altos e baixos, nem sempre com os resultados esperados por parte de Miguel Oliveira e Raúl Fernández – sendo que o português em particular teve algum azar e lesões a condicionarem a sua adaptação. Razlan Razali, um dos altos responsáveis da equipa, espera melhor para 2024.

Questionado pelo site SPEEDWEEK.com sobre se as expectativas para 2023 eram mais altas, o malaio explicou que foi um ano de adaptação, apesar das ambições elevadas no início:

– Primeiro tenho de dizer que fomos ambiciosos e confiantes. A época também começou bem, mas depois por vezes tivemos azar. As pessoas esquecem-se que este é o nosso primeiro ano com a Aprilia. Ao mesmo tempo, a Aprilia está a gerir uma equipa satélite pela primeira vez. Isto significa que é um território totalmente novo para nós; precisamos de adquirir experiência com a RS-GP22, precisamos de nos habituar a trabalhar com a Aprilia. Sabemos que no ano passado a Aprilia não funcionou completamente sem problemas. Para além disso, temos uma combinação de problemas com a equipa, com a Aprilia e os pilotos.

Razali frisou também que há sinais encorajadores para 2024: ‘Se olharem para os tempos por volta, somos muito mais velozes do que os pilotos de fábrica com esta moto de 2022. Por isso, só pode melhorar para o próximo ano na nossa segunda época com a Aprilia’.

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A CryptoDATA RNF MotoGP Team teve uma ronda infeliz no Qatar com Miguel Oliveira a ser o mais «castigado», face a uma lesão contraída que significou o final prematuro de época para o português, algo que Wilco Zeelenberg recordou.

O Team Manager da estrutura malaia lamentou a ausência do português na corrida de domingo: ‘É claro que Miguel não participou na corrida principal devido ao acidente de sábado, uma grande lesão no ombro, embora pareça que não há grandes problemas nos ligamentos, mas basicamente a sua época chegou a um final infeliz’.

O responsável crê contudo, que Oliveira poderá estar de volta nos testes de Sepang – de 6 a 8 de fevereiro: ‘De qualquer forma, ele estará apto para o teste de Sepang no próximo ano e, neste momento, isso é tudo o que importa’.

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A temporada de 2023 do MotoGP ainda não chegou ao fim e já há uma penalização a ser aplicada – mais concretamente por Miguel Oliveira, devido ao acidente com Aleix Espargaró (Aprilia) na corrida Sprint do GP do Qatar.

Os comissários decidiram que o português da CryptoDATA RNF MotoGP Team teve culpa por uma colisão evitável. Desta forma, penalizaram-no com uma Long Lap na próxima corrida que disputar.

Como Oliveira não poderá participar no GP de Valência devido à fratura na omoplata direita, terá de cumprir a penalização na primeira corrida que disputar em 2024 – que será, muito provavelmente… no Qatar.

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Razlan Razali não escondeu o facto de estar muito desapontado com a forma como as coisas correram, mais uma vez, para a equipa, sobretudo devido à lesão de Miguel Oliveira que vai deixar o piloto de fora até à próxima época, falhando mesmo os próximos testes.

O Fundador e Chefe de Equipa da CryptoDATA RNF MotoGP Team falou da ronda da seguinte forma, com uma nota especial para Oliveira: ‘Bem, mais uma vez não há palavras para descrever o quão desapontados estamos com a segunda última corrida do ano. O Miguel está de fora com uma omoplata partida para o resto da época, o que significa que não vai participar na última corrida em Valência e no teste de Valência. […]. Por isso, vamos para Valência na próxima semana e desejamos ao Miguel uma ótima recuperação e vemo-lo na próxima época’.

O malaio disse ainda que Lorenzo Savadori vai ocupar a vaga deixada pelo português na próxima ronda.

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Com a fratura na omoplata direita, Miguel Oliveira só regressa às pistas de MotoGP no próximo ano, passando parte do inverno a recuperar da lesão. É uma contrariedade que não preocupa o piloto da CryptoDATA RNF MotoGP, que prefere concentrar-se em estar totalmente apto no primeiro teste de 2024.

Questionado pela imprensa sobre se é difícil entrarn o período de inverno a lidar com mais uma lesão, o português retorquiu:

– Bem, é o que é. Tenho de ficar bom e não estou desencorajado por acabar a época assim. É claro que teria ficado contente por acabar a corrida de Valência de boa forma, fazer o teste e obter aquela sensação ao ir para o inverno, mas fui para o inverno com vitórias, a estar muito bem classificado – no ano passado acabei o teste de Valência em quarto. Julgo que todas essas sensações acabam por desaparecer quando te recompões e estabeleces novos objetivos para a temporada, por isso só quero estar a 100 por cento para o teste de inverno em Sepang e começar a partir daí.

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Miguel Oliveira sofreu um grande revés em Losail que ditou o seu final de época prematuramente, deixando a sua equipa sem o contributo para a última ronda do ano. Nesse sentido a CryptoDATA RNF MotoGP Team, face à lesão prolongada do português, irá ter Lorenzo Savadori no seu lugar.

A confirmação foi dada por Razlan Razali ontem após o GP: ‘Iremos receber o Lorenzo Savadori, piloto de testes da Aprilia para substituir o Miguel em Valência e esperamos conquistar alguns pontos, e manter a classificação da equipa no campeonato no oitavo lugar’.

Este será o quarto GP da atual temporada em que o italiano estará aos comandos da RS-GP, já que o piloto marcou presença no GP de França, Itália e Áustria.

Savadori é atualmente 24.º classificado no campeonato com 9 pontos somados.

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O GP do Qatar significou o adeus ao MotoGP para Miguel Oliveira em 2023 depois da confirmação da lesão na omoplata e que o forçará a estar fora das pistas durante tempo indeterminado. O português da RNF admitiu que a época não correu de feição, com este a passar por muitas situações complicadas.

O português começou hoje por analisar o início da corrida de ontem, sem esquecer o que aconteceu e ditou o final de corrida de Aleix Espargaró:‘Foi um incidente de corrida. Infelizmente, um acidente com um colega de equipa da Aprilia, o que me deixa muito desiludido. Ontem fiz um bom arranque, por isso pensei que podia continuar a ganhar posições’.

Depois Oliveira assumiu que travou um pouco tarde demais, mas que tal provavelmente aconteceu igualmente com o #41, e lamentou que ambos acabassem fora da corrida e pior, lesionados: ‘Mas na curva 6, travei um pouco tarde demais, o Aleix provavelmente travou um pouco demais. Assim que vi que provavelmente ia bater nele, pus a moto a direito para o evitar, mas não consegui evitar a roda traseira dele. Infelizmente, caímos juntos, o que é uma desilusão. Foi um erro de avaliação, que acabou por nos deixar aos dois no chão e ambos lesionados’.

Seguiu-se depois algumas palavras perante a lesão que o forçará a estar de fora durante alguns meses, ainda sem saber a real profundidade desta: ‘Tenho uma fratura da omoplata e ainda não sei bem a extensão da lesão. Assim que chegar a casa, vou analisar melhor a situação e ver o que me espera em termos de recuperação. Parece que não vou precisar de ser operado, mas a recuperação demora algum tempo. Infelizmente, vou perder o resto da época, por isso esta foi a minha última volta’.

E terminou com um desabafo: ‘Tive um pouco de tudo nesta época, não era o que estava à espera, mas penso que isto também pode criar mais carácter para a próxima época. Estou contente por ter sobrevivido a tudo nesta época, por isso espero que o próximo ano seja melhor’.

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Raúl Fernandez terminou o GP do Qatar na 17ª posição. Depois de surpreender na sexta-feira com a 1ª posição nos treinos livres e de qualificar na 9ª posição o piloto da CryptoDATA RNF MotoGP Team não conseguiu ser competitivo na corrida de domingo e acabou por não pontuar.

Em debrief, Raúl Fernández revelou o seu desapontamento depois de demonstrar tanto potencial ao longo do fim de semana.

– ‘ Honestamente, esperava muito mais. Acredito a 100% que a Michelin fez bem com a regra da pressão dos pneus, mas para nós é difícil equilibrar a moto assim. Na 3 ou 4 volta não conseguia inclinar a moto nem travar. Quando os pneus ficam assim estamos feitos e não conseguimos acompanhar o ritmo dos outros pilotos. Precisamos de uma solução para isto, estamos no MotoGP e não precisamos de ter este tipo de problema, porque viemos cá e demos o nosso máximo e tínhamos o potencial para fazer muito melhor. Sempre disse que a Aprilia tem o potencial e a nossa equipa tem tudo para estar nos lugares de topo da tabela. Durante este fim de semana tive sempre um bom ritmo mas a corrida de hoje foi um desastre.

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Miguel Oliveira teve muitas dificuldades ao longo da época de 2023 do MotoGP, e em especial nesta fase final do ano. Os resultados e os desempenhos estiveram muito aquém do esperado, sofreu abandonos e ontem na corrida Sprint do GP do Qatar voltou a lesionar-se terminando o ano prematuramente.

Massimo Rivola, diretor-executivo da Aprilia Racing, disse à Sky Italia MotoGP que há vários aspetos que justificam o período difícil do português:

– Penso que houve um misto de coisas que vão desde a vida privada dele, o nascimento do filho dele, Pedro, aos rumores de mercado e à situação física, uma combinação de coisas que te faz perder alguma confiança, que te custam meio segundo com a mesma moto e isso faz-te perder três a quatro filas na grelha.

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Com a fratura na omoplata direita que ontem sofreu em Losail, Miguel Oliveira viu a sua época de MotoGP chegar ao fim prematuramente. Foi um ano que começou mal, com a lesão na corrida principal do GP de Portugal, e acabou mal, com poucos momentos positivos e muitas dificuldades.

Este domingo, o português da CryptoDATA RNF MotoGP disse que lhe aconteceu de quase tudo em 2023, mas acredita que as adversidades o podem fortalecer e espera agora que venham melhores dias no próximo ano:

– Foi uma desgraça. Acabei oito corridas e isto não é o que eu esperava, claro. Tive um pouco de tudo esta época. Azar, incidentes com outros pilotos, acidentes, problemas técnicos com a moto. Tive um pouco de má sorte, mas acho que isto também pode construir algum caráter para a próxima época e estou contente por ter vivido de tudo esta temporada, portanto oxalá a próxima seja melhor.

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