Jonas Folger vai continuar a ser piloto de testes da KTM no MotoGP em 2024. O piloto juntou-se ao projeto este ano, sendo piloto de substituição de Pol Espargaró na GasGas Tech3 por seis vezes. Apesar de o espanhol assumir o cargo de piloto de testes e para wildcards, o alemão continuará na estrutrua.

A confirmação foi dada pelo dirretor da KTM Motorsport, Pit Beirer, em declarações ao site SPEEDWEEK.com: ‘Prolongámos o contrato com o Jonas. Primeiro, porque ele fez um ótimo trabalho este ano como piloto de testes e porque ele fez um bom trabalho como piloto de reserva este ano quando veio n Texas e substituiu realmente o Pol em muitas corridas’.

Num conjunto alargado de piloto de testes, mantêm-se também os veteranos Dani Pedrosa e Mika Sallio, uma situação que agrada muito ao construtor como afirmou o austríaco: ‘Com três pilotos de testes certamente estamos numa situação de luxo. E também temos o Mika. A nossa equipa de testes de MotoGP gosta mesmo de trabalhar com o Jonas. É por isso que não houve discussão sobre o novo acordo’.

O conteúdo Jonas Folger mantém-se como piloto de testes da KTM no MotoGP aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A três rondas do fim, a KTM está em segundo lugar do Mundial de construtores, tendo vindo a ser a principal oponente da dominadora e já campeã Ducati. São resultados impressionantes e que deixam o fabricante de Mattighofen orgulhoso, seis anos depois da entrada na classe rainha – como confidenciou o diretor desportivo, Pit Beirer.

O austríaco afirmou ao site SPEEDWEEK.com: ‘Não alcançámos todos os nossos objetivos, mas ainda estamos orgulhosos do nosso desempenho. Porque só entrámos no MotoGP em 2017 e somos agora o mais forte concorrente da equipa Ducati – atrevo-me a dizer’.

Beirer reconheceu o bom trabalho da Ducati, mas também realçou que a KTM é segunda na hierarquia dos construtores por mérito próprio: ‘Eles estabeleceram a referência, tiro-lhes o chapéu! Como eles têm oito pilotos, os adversários têm de ser muito fortes se quiserem chegar ao pódio ou perto do pódio. Por vezes falhámos o pódio por muito pouco nas corridas fora da Europa, mas agora resultou na Tailândia. É por isso que merecemos ser a segunda na classificação de construtores. Estamos orgulhosos disso’.

O conteúdo ‘A KTM é agora a mais forte concorrente da Ducati’ – Pit Beirer aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A KTM já anunciou Pedro Acosta como piloto da GasGas Tech3 no MotoGP em 2024, mas nem por isso deixam de existir rumores quanto à sua promoção para a classe rainha poder ser com a Red Bull KTM.

Segundo o site SPEEDWEEK.com, a possibilidade de o espanhol chegar diretamente à equipa principal pode ainda não estar totalmente descartada. Se isso acontecer, Jack Miller mudar-se-ia para a GasGas Tech3. Perante os resultados fortes de Acosta no Moto2, o órgão alemão questiona: ‘Irá o Pierer Group manter-se com o plano e continuar com [Brad] Binder e Miller na Red Bull KTM? Ou poderia Pedro Acosta ser transferido para a KTM Factory Team em vez de Miller?’.

Pit Beirer, diretor desportivo da KTM, parece negar essa possibilidade, ao afirmar: ‘O Miller está planeado na KTM e o Acosta na GasGas’.

Apesar destas declarações, já não seria a primeira vez que a KTM promove um piloto diretamente do Moto2 até à sua equipa principal, como aconteceu com Binder em 2020. Os austríacos estão conscientes do talento e potencial de Acosta – tanto que o diretor Hubert Trunkenpolz o apelidou de ‘novo Marc Márquez’ este verão.

Para já, qualquer cenário que coloque Acosta na Red Bull KTM e Miller na GasGas Tech3 em 2024 não passa de pura especulação. Mas, tendo em conta que o australiano demora a corresponder às expectativas nesta sua primeira época e Acosta é visto como um piloto precioso para o futuro, tal troca não seria totalmente descabida apesar dos anúncios oficiais já efetuados.

O conteúdo Poderá Pedro Acosta entrar na Red Bull KTM no lugar de Jack Miller já em 2024? aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Perante um futuro que aponta para o chassis como fator diferenciador das equipas no MotoGP, a MV Agusta poderá entrar na classe rainha após a temporada de 2026. (https://motorcyclesports.net/pt/pit-beirer-e-o-futuro-do-motogp-construtores-terao-plataforma-de-motor-e-equipas-diferenciam-se-com-o-chassis/)

A lendária marca italiana pertence ao Pierer Mobility Group, assim como a KTM. E o diretor desportivo do fabricante de Mattighofen, Pit Beirer, revelou ao site GPOne.com que se o futuro perspetivado se concretizar, a MV Agusta poderá regressar no MotoGP:

– É possível que entremos no MotoGP com a MV Agusta como marca separada. Terás de começar em algum lado. A MV Agusta já ganhou vários títulos mundiais, independentemente do facto de agora estar ativa no setor de luxo, não descarto um envolvimento no MotoGP com a MV Agusta depois de 2026.

O conteúdo MV Agusta como construtor no MotoGP é possível ‘depois de 2026’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

O MotoGP tem regulamentos estáveis até ao fim da época de 2026, mas o futuro já está a ser preparado. E os moldes desse futuro poderão ser similares aos que se verifica atualmente na Fórmula 1, pelo menos segundo Pit Beirer.

O diretor desportivo da KTM revelou ao site GPOne.com que o chassis irá fazer a diferença entre equipas no futuro, enquanto os fabricantes terão cada um a sua plataforma de motor própria para fornecerem:

– Se agora existirem novas concessões para os construtores mais conhecidos como a KTM, teremos de pensar cuidadosamente sobre se gastamos o dinheiro numa terceira equipa nesta categoria e neste desporto. O MotoGP irá desenvolver-se na direção da Fórmula 1. Os construtores terão uma plataforma de motor como na Fórmula 1. As equipas depois irão diferenciar-se com um chassis diferente. As unidades térmicas permanecerão idênticas.

O conteúdo Pit Beirer e o futuro do MotoGP: ‘Construtores terão plataforma de motor e equipas diferenciam-se com o chassis’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Em 2027, os motores de MotoGP deverão ter uma cilindrada reduzida de 1.000 centímetros cúbicos para 850cc. Desde 2012 que as regras prevêem a cilindrada atual.

No verão deste ano, o diretor-geral da Ducati Corse, Gigi Dall’Igna, disse ao SPEEDWEEK.com que só dois construtores não estavam de acordo com esta mudança. Agora, o diretor desportivo da KTM, Pit Beirer, revelou ao mesmo site que já há um entendimento: ‘Concordamos com a redução para 850cc. Pensamos que esta é uma redução relativamente sensata. Porque se tirares 150cc, tira binário e potência da classe. Podes trabalhar regulamentos de MotoGP muito interessantes com 850cc. Agora há uma maioria estável a favor de 850cc’.

A Aprilia estava contra esta mudança, mas segundo o austríaco o fabricante de Noale cedeu: ‘A Aprilia gostaria de ficar com o motor 1.000cc em princípio. Essa era a nossa ideia originalmente. Mas depois de muitas discussões fomos na direção 850cc, que tem muitos aspetos positivos. Claro que também tem um fator de c ustos para nós não tocarmos tão radicalmente no motor, porque teria sido mais barato continuar a trabalhar na base de um motor existente. E não é só a Aprilia que está preocupada com os custos, somos todos nós’.

O conteúdo Construtrores concordam reduzir motores de MotoGP a 850cc aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Pedro Acosta é o atual líder do Mundial de Moto2, e ao que tudo indica está a caminho do Mundial de MotoGP em 2024. E a sua primeira experiência numa moto da categoria rainha não será antes do fim da época.

A KTM não tem planos para colocar o espanhol no próximo teste oficial em Misano a 11 de setembro, nem para testes privados – ao contrário do que aconteceu no passado com alguns rookies do construtor, que tiveram um primeiro contacto com a RC16 antes dos testes de pré-época.

Pit Beirer, diretor desportivo da KTM, disse ao site SPEEDWEEK.com que não há nada planeado para Acosta antes dos testes oficiais de Valência em novembro: ‘Não planeámos um teste de MotoGP para o Pedro até lá’.

O conteúdo Pedro Acosta não testa MotoGP antes do fim da época aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Dani Pedrosa vai continuar a ser piloto de testes da KTM no MotoGP. Foi um cargo ao qual chegou em 2019, depois de colocar um ponto final à sua carreira competitiva.

Desde que entrou no construtor de Mattighofen que Pedrosa tem sido um membro chave do projeto, contribuindo decisivamente para o desenvolvimento da moto – como se comprova com a melhoria de resultados desde então. Para além de rodar em vários testes, o #26 também já fez participações wildcard, sendo a próxima no GP de San Marino na semana que vem.

Francesco Guidotti, gestor de equipa da Red Bull KTM, afirmou em comunicado: ‘A experiência de MotoGP do Dani é imensa e ele mostrou-nos em Jerez que ainda é capaz de fazer tempos para primeiro lugar! Essa capacidade e os padrões dele e a sensação única dele para uma moto de Grandes Prémios é o que o torna tão importante e uma inspiração para nós e para os pilotos. Mantemos várias partes do nosso projeto de MotoGP consistente e estáveis, por isso este compromisso com o Dani é muito positivo. Estamos ansiosos por Misano’.

Já o diretor desportivo da KTM, Pit Beirer, comentou: ‘O feedback e todas as voltas que o Dani nos deu com a equipa de testes ajudaram a tornar a nossa RC16 no que é hoje: uma moto que é uma das mais velozes em pista e uma das melhores para ter numa luta. Ele conhece muito bem o nosso programa, os nossos técnicos e a nossa filosofia depois de cinco anos juntos e o trabalho é mais importante do que nunca. Estamos muito satisfeitos por o manter na estrutura e por o Dani continuar a ajudar-nos a alcançar os nossos objetivos no MotoGP’.

O conteúdo Oficial: Dani Pedrosa renova com a KTM aparece primeiro em Motorcycle Sports.