A Honda estreou esta quinta-feira em Jerez a nova CBR1000RR-R para o Mundial de Superbike, no primeiro de dois dias de testes em que contou com Iker Lecuona e Xavi Vierge. As primeiras indicações são positivas, mas há cautelas.

Ao site oficial do campeonato, o gestor de equipa, Leon Camier, afirmou: ‘As primeiras sensações com a moto são muito boas, embora existam aspetos positivos e negativos. Sendo o primeiro teste, é bom que os pilotos sintam os positivos e os negativos são coisas com que temos de trabalhar. Afinar a moto, colocar as coisas nos sítios certos… é normal que demore tempo a suavizar as coisas. Ambos os pilotos precisam de tempo para a configurar para o seu estilo e forma de pilotar. As primeiras impressões são positivas, portanto precisamos de passar por estes dois dias, ver onde estamos no fim e continuar a dar um passo em frente’.

No que toca às novidades na moto, o responsável detalhou: ‘A divisória entre as borboletas de acelerador é algo que é um bom passo na direção certa para a moto de competição e o que queremos em pista. O normal de esperar é mais aderência de borda e melhor ligação quando tocas primeiro no acelerador porque só estás a abrir dois cilindros, não quatro. Muitos outros fabricantes estão a usar isto, mas para nós era algo que queríamos para a moto de competição. Quanto à cambota mais leve, é uma pequena diferença, mas devemos esperar uma aceleração e desaceleração um pouco melhores. Temos uma diferente distribuição do peso da moto; a Honda quis seguir esta direção porque é melhor para o que precisamos na competição; tudo vai na direção certa’.

Apesar das novidades, Camier revelou que não foi incorporada a super concessão a que a Honda tem direito para 2024. O britânico falou de mais pormenores da nova CBR1000RR-R: ‘É feita de forma diferente com uma distribuição de peso diferente; o centro de gravidade é um pouco diferente. O comprimento geral, na verdade não tenho a certeza de onde estamos, mas penso que é algo parecido, mas de qualquer modo podes jogar com isso. Alterando um pouco o comprimento do braço oscilante podes ter uma grande mudança, por isso é feito de forma ligeiramente diferente’.

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Tim Gajser foi um dos grandes nomes deste MXGP a ficar de fora na maioria das corridas enquanto recuperava de uma lesão. Para Marcus Pereira de Freitas, quando o piloto regressou ficou claro que ainda tinha velocidade, mas que não conseguia conjugar tudo nas fases iniciais.

O Diretor Geral da HRC falou sobre a temporada com a equipa, com o momento do regresso do esloveno a não ser esquecido: ‘Vimos logo que o Tim tinha velocidade no seu regresso quando foi o mais rápido nos treinos cronometrados em Loket. No entanto, depois vimos os verdadeiros efeitos da lesão, quando ele não conseguia conjugar tudo para fazer uma boa corrida nas primeiras provas’.

Apesar de se sentir bem a treinar em casa, as sensações reais em algumas pistas específicas foram um peso maior no caminho para a recuperação: ‘Sabíamos que as mangas na República Checa seriam muito mais difíceis do que os treinos, porque simplesmente não se consegue reproduzir as corridas quando se está em casa. Depois, havia três pistas de areia nas quatro seguintes, sendo a outra a Suécia, que era quase impossível de passar, por isso, mais uma vez, não estávamos à espera de muito, devido ao pouco que ele tinha conseguido treinar na areia’.

À medida que a época continuou, Gajser foi melhorando a ser capaz de mostrar um pouco do que era capaz: ‘Finalmente, na Turquia, Maggiora e Matterley, havia três pistas de que ele gostava e conseguiu vencer três motos e dois GPs e mostrar a todos que está de volta. A dupla vitória em Matterley foi um grande final e ele deu a si próprio muita confiança para esta época baixa, mostrando que ainda está no topo da classificação quando está ao seu melhor’.

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Em dupla sólida não se mexe e a Team HRC mantém Iker Lecuona e Xavi Vierge no Mundial de Superbike em 2024 e 2025. Ambos os pilotos estão nas suas segundas épocas com o construtor.

Os espanhóis foram afetados por lesões desde que chegaram, mas não deixaram de mostrar que o projeto está a progredir. Em 2023, Lecuona tem sido presença regular no top dez e já foi chamado por mais do que uma vez a substituir pilotos Honda lesionados no MotoGP. Quanto a Vierge, tem já um pódio e é o melhor da Team HRC no campeonato ocupando o oitavo lugar.

O diretor geral da Divisão de Gestão de Operações em Competição da Honda Racing Corporation, Tetsuhiro Kuwata, afirmou em comunicado: ‘Em quase dois anos de trabalho conjunto, apreciamos o Iker Lecuona e o Xavi Vierge em todos os aspetos e portanto estamos contentes e satisfeitos por anunciar que ambos permanecerão pilotos de fábrica HRC para os próximos dois anos. O Xavi e o Iker são dois pilotos jovens, velozes e competitivos, sempre prontos para enfrentarem todos os desafios com positivismo, dedicação e espírito de equipa. Estes são valores que partilhamos totalmente porque são os que nos permitem ter sucesso e progredir no mundo competitivo das corridas. Um bom trabalho para os nossos pilotos e técnicos, quer para o fim da época de 2023, quer para os próximos anos’.

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Tim Gajser ganhou este domingo o MXGP da Grã-Bretanha, que marcou o final da temporada. A última ronda disputou-se no circuito de Matterley Basin.

Na primeira corrida, Glenn Coldenhoff (Monster Energy Yamaha) foi o líder durante boa parte da prova, mas nas últimas voltas não conseguiu suster a posição. Foi ultrapassado por Gajser (Team HRC) a três voltas do fim, antes de perder o segundo lugar para o colega Jeremy Seewer na derradeira volta. O helvético ficou a 1,627s de Gajser. Jorge Prado (Red Bull GasGas) chegou à Grã-Bretanha como campeão e nesta corrida foi quarto classificado apesar de ter chegado a estar em segundo.

Coldenhoff voltou a começar como líder na segunda corrida, mas desta feita foi ultrapassado por Gajser logo na terceira volta. O esloveno impôs o ritmo daí em diante, acabando por ganhar 5,868s na frente de Romain Febvre (Kawasaki). O francês fez uma prova de recuperação até chegar a segundo na nona das 14 voltas realizadas. Na altura deixou para trás Seewer, que na última volta ainda perdeu posição para Rúben Fernández (Team HRC). Coldenhoff foi quinto. Prado sofreu uma queda e só conseguiu recuperar até 18.º.

Com o duplo triunfo, Gajser foi o vencedor do MXGP da Grã-Bretanha somando o máximo de 50 pontos. Seewer foi segundo com 40 pontos, seguindo-se Febvre, Coldenhoff e Fernández no top cinco. Depois dos contratempos na segunda corrida, Prado foi décimo no cômputo geral.

Resultados da corrida 1:

Resultados da corrida 2:

Resultados do MXGP da Grã-Bretanha:

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Tim Gajser ganhou este domingo o MXGP da Turquia no Mundial de motocross MXGP, em Afyonkarahisar. É o regresso do esloveno às vitórias, que lhe escapavam desde o ano passado.

Na primeira corrida, Gajser (Team HRC) assumiu a liderança na primeira volta, mas foi sempre pressionado por Romain Febvre. O francês da Kawasaki consumou a ultrapassagem na sétima volta e, daí em diante, Gajser nunca mais a conseguiu recuperar – terminou a 4,675s do rival.

Em terceiro ficou Maxime Renaux (Monster Energy Yamaha) com uma certa tranquilidade, mas a praticamente dez segundos de Gajser. Calvin Vlaanderen (Gebben Van Venrooy Yamaha) e Alberto Forato (SM Action Racing Team/KTM) completaram o top cinco. Jorge Prado (Red Bull GasGas), líder do campeonato, teve problemas na moto no início e não conseguiu ir além de 13.º.

Quanto à segunda corrida, foi de sentido único. Prado até fez o holeshot, mas voltou a ser traído pela mecânica da sua GasGas e perdeu várias posições. Gajser ficou na frente e nunca mais de lá saiu. O quatro vezes campeão do mundo de MXGP cortou a meta 5,834s na frente de Renaux, que também teve alguma tranquilidade para garantir o segundo lugar.

Febvre terminou em terceiro, onde esteve durante toda a corrida, seguindo-se Rúben Fernández (Team HRC) e Vlaanderen. Prado só conseguiu recuperar até nono depois do percalço inicial.

O vencedor absoluto foi Gajser, com 47 pontos – mais dois do que Febvre. Renaux foi terceiro com menos cinco pontos do que Gajser, seguindo-se Vlaanderen e Forato. Prado foi o décimo classificado do MXGP da Turquia.

Resultados da primeira corrida:

Resultados da segunda corrida:

Resultados absolutos:

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Uma tempestade com trovoada obrigou a cancelar a corrida de qualificação do MXGP da Turquia, a contar para o Mundial de motocross MXGP. A prova teria sido disputada este sábado em Afyonkarahisar.

Sem corrida de qualificação, contaram os resultados do treino cronometrado. Tim Gajser (Team HRC) foi o mais veloz da sessão, batendo Jorge Prado (Red Bull GasGas) por 0,798s, seguindo-se Jeremy Seewer (Monster Energy Yamaha) a 1,572s.

O que fica sem efeito são, naturalmente, os pontos que seriam atribuídos na corrida de qualificação. Por isso mesmo, só as corridas principais de amanhã é que terão influência no campeonato neste MXGP da Turquia.

Resultados do treino cronometrado:

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