Na semana seguinte ao Grande Prémio de MotoGP da Malásia, Álvaro Bautista foi submetido a exames realizados pelo Dr. Angel Villamor em Madrid.

Após a consulta com o especialista e a análise da ressonância magnética cervical realizada devido à perda de força e dormência no membro superior esquerdo que surgiram após a queda no teste de Jerez e durante o Grande Prémio de MotoGP da Malásia, o piloto da equipa Aruba.it Racing – Ducati foi diagnosticado com hérnia cervical C6-C7 e protrusão discal C5-C6.

Estão programados mais exames especializados para os próximos dias, a fim de determinar qualquer dano devido à compressão do nervo a nível cervical.

De momento, no entanto, não está prevista qualquer intervenção cirúrgica ao piloto espanhol e atual campeão do mundo de WSBK.

O conteúdo Álvaro Bautista com uma hérnia cervical e protrusão discal após o wild card de MotoGP na Malásia aparece primeiro em Motorcycle Sports.

O regresso de Álvaro Bautista ao MotoGP, apesar de brevemente ter sido uma carta de apresentação, não correu da melhor forma devido aos… testes de WSBK. O espanhol esteve antes deste GP a trabalhar na sua moto em testes em Jerez e lesionou-se, o que resultou na falta de força num dos braços, prejudicando a sua capacidade de atuação.

Após a corrida de domingo, Bautista revelou que não estava na sua melhor forma: ‘Sabes que somos um pouco teimosos e tentamos lutar contra tudo. No teste de Jerez tive uma queda um pouco feia. Bati com o pescoço e não tive quaisquer sintomas de dores ou algo do género. Desde que subi para a mota na sexta-feira não tinha força no braço e o problema é que não melhorou’.

Esta situação levou o bicampeão de Superbike a não desfrutar de Sepang tanto quanto desejaria e planeou, uma vez que isso mexeu com o seu desempenho na moto: ‘Sinto-me mal porque não desfrutei do fim de semana tanto quanto poderia. De facto, se olharmos para os meus dados de telemetria em comparação com os outros pilotos, já não estava ao nível deles nas curvas à esquerda e ganhei pelo menos 6, 7, 10 décimos na travagem’.

E concluiu: ‘Mau fim de semana. Não por causa do resultado, longe disso, mas porque não consegui desfrutar de nenhum momento ou andar à vontade. Embora tenha dito que sim, a realidade é que estava lixado’.

O conteúdo Lesão antes do GP da Malásia, nos testes do WSBK, «arruinou» regresso de Álvaro Bautista ao MotoGP aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A pressão dos pneus causou problemas a vários pilotos na corrida do GP da Malásia de MotoGP – motivando uma série de avisos para a respetiva infração, inclusive para o vencedor.

As regras introduzidas no GP da Grã-Bretanha em agosto passado determinam que há uma pressão mínima a cumprir no pneu frontal. A primeira infração motiva um aviso, e daí em diante são atribuídas penalizações em tempo de forma incremental – três segundos para a segunda infração, seis segundos para a segunda infração e 12 segundos para a terceira.

Em Sepang, os comissários avisaram cinco pilotos por terem desrespeitado o limite mínimo de pressão. O vencedor Enea Bastianini (Ducati) foi um deles, tal como o seu colega de equipa e líder do campeonato Francesco Bagnaia – que acabou em terceiro.

Os outros avisos foram apresentados a Luca Marini (Mooney VR46 Racing Team/Ducati), a Iker Lecuona (LCR Honda) e ao wildcard Álvaro Bautista (Aruba.it Ducati).

A regra foi introduzida a meio da época, mas em apenas 12 rondas já 13 pilotos foram avisados por uma infração e um deles, Aleix Espargaró (Aprilia) já foi penalizado. Assim, se nada for alterado, poderão existir várias penalizações e consequências na qualidade das corridas – até porque a ideia é que no futuro a sanção seja desclassificação.

O conteúdo Enea Bastianini Francesco Bagnaia entre os vários pilotos avisados sobre a pressão dos pneus no GP da Malásia aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Álvaro Bautista regressa este fim de semana ao MotoGP, como wildcard da Ducati no GP da Malásia. O piloto do Mundial de Superbike estará a pilotar a Desmosedici GP23 em Sepang, um circuito do qual gosta, e há alguma expectativa mediática a recair em si.

O bicampeão do mundo de Superbike salientou que a sua meta é, acima de tudo, divertir-se, sem olhar a resultados: ‘As expectativas… nada quanto aos resultados, só tentarei divertir-me, tentarei ter uma boa sensação com a moto. Porque não é o mesmo que fazer um teste, onde podes experimentar e podes obter o ritmo passo a passo. Mas aqui é uma pista muito difícil – gosto muito. O importante é ter a sensação com a moto o mais cedo possível para obter um bom ritmo e tentar divertir-me. Quanto ao resultado não tenho expectativas; só tentarei obter a melhor sensação com a moto e tentarei fazer o meu melhor. E, claro, divertir-me, esse é o objetivo’.

Já esta época, Dani Pedrosa esteve na luta pelo pódio no GP de San Marino num dos seus dois wildcards pela KTM, mas Bautista sublinhou que as situações de ambos são opostas: ‘Em particular para todos é como colocar mais pressão em mim, porque dizem: «Se o Dani consegue fazê-lo…». Mas estamos numa situação diferente, porque o Dani tem muitos quilómetros na KTM e ele é muito veloz em Misano. É certo que lhe faltava algum ritmo de competição e penso que ele pode fazer ainda melhor porque faltando as corridas é sempre mais difícil quando tens de competir com outros pilotos. No meu caso é o oposto: tenho ritmo de competição, mas falta-me alguma experiência com esta moto. Por isso é importante obter a sensação com a moto o mais cedo possível e o resto veremos. É certo que é bom ver o Dani a lutar por essas posições, mas neste caso para mim talvez não seja tão bom porque é algo como «se o Dani consegue, talvez tu também consigas». Mas estamos seguramente em situações diferentes’.

Em 2006, Troy Bayliss veio do WSBK para um wildcard no MotoGP e conseguiu o triunfo. Outra comparação que Bautista considera não ser possível: ‘Essa altura era tão diferente de agora. Nessa altura não era o mesmo pneu para todos, eles usavam pneus diferentes. Era uma situação diferente e é certo que penso que agora é impossível fazer o que o Troy fez em 2006. Também o nível da categoria é muito, muito renhido. Mesmo se estiveres próximo no tempo de volta, talvez na posição estejas demasiado longe, porque há 20 pilotos num segundo. Estar talvez a 0,7s do primeiro é um tempo muito bom, mas na posição está muito atrás. Portanto não quero ver a posição, para mim o desempenho que conseguir fazer este fim de semana é o que importa’.

O conteúdo Álvaro Bautista não espera resultados em Sepang e rejeita comparações com Dani Pedrosa e Troy Bayliss aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Nicolò Bulega venceu o título mundial de Supersport esta época e fez por merecer um lugar na fábrica da Ducati nas Superbikes. Após os primeiros testes no início desta semana em Jerez, o italiano não escondeu o seu desejo de ser melhor do que todos os outros, até mesmo que o seu companheiro de equipa e campeão do mundo Álvaro Bautista.

Bulega, ainda na primeira fase do seu trabalho com a nova equipa, falou do trabalho realizado nos dois primeiros dias: ‘Foi muito bom, mas infelizmente não rodámos muito durante estes dois dias. No primeiro dia, só fizemos 20 voltas. No segundo dia, fizemos meio dia. Estou contente porque não andei muito mas já estava rápido. Era rápido, mas estava a 85%. Estou a aprender a moto, a aprender a falar com a minha nova equipa, por isso é importante para mim fazer muitos quilómetros com esta moto’.

Quanto ao que o seu colega de equipa fez, Bulega confessa que não faz ideia, mas mostrou desde logo a sua determinação em bater todos em pista, apesar das dificuldades que espera: ‘Honestamente, não sei que tipo de trabalho o Álvaro fez. Não quero ganhar ao Álvaro, quero ganhar a todos! O Álvaro é agora o ponto de referência da Ducati porque é o melhor. Ele é rápido e vai ser muito difícil batê-lo’.

E fez uma breve comparação entre a nova moto e a que utilizou esta época: ‘Ainda temos muito trabalho a fazer e ainda estou a tentar aprender a mota para perceber melhor o ADN desta moto, porque é mais difícil do que a do WorldSSP. É tudo mais: mais travões, mais motor, mais eletrónica’.

O conteúdo Nicolò Bulega «avisa» Álvaro Bautista e companhia: ‘Não quero ganhar a ele, quero ganhar a todos!’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

É já na próxima semana que Álvaro Bautista regressa ao MotoGP, como wildcard da Ducati no GP da Malásia. O piloto tem dominado o Mundial de Superbike, mas encontrará uma categoria rainha muito diferente daquela que conhecia até sair no fim de 2018. As expectativas de resultados não existem, mas nem por isso deixará de lutar no topo se tiver hipótese.

O espanhol voltou a reiterar, em entrevista ao site GPOne.com, que esta será uma prova para se divertir e fazer o melhor trabalho possível: ‘Sepang é um bónus para mim. Espero ter uma boa sensação com a moto, trabalhar bem todo o fim de semana e divertir-me. Não tenho expectativas em termos de resultados. Tentarei fazer o melhor que puder e desfrutar da pista, que é bonita e tenho saudades dela, uma vez que não competimos lá’.

Apesar de não olhar a resultados, Bautista admitiu que não irá desperdiçar se tiver uma hipótese de lutar nos lugares de topo: ‘Não estou preocupado com a ideia de ser capaz de estar no grupo dos melhores. O nível é muito alto e assinaria agora para estar nessa situação! No entanto, imagino que se me encontrasse nessa situação o importante seria não errar. Se pudesse ganhar ambas as corridas, ganharia ambas, caso contrário, não. Veremos o que acontece. Certamente estou contente por estar nesse fim de semana, eles estão a lutar pelo Mundial e será uma corrida muito boa de ver’.

O conteúdo ‘Se pudesse ganhar as duas corridas em Sepang, ganharia’ – Álvaro Bautista aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Álvaro Bautista completou esta quarta-feira o segundo dia de testes do Mundial de Superbike em Jerez. Um dos grandes desafios para si será adaptar-se ao novo peso mínimo obrigatório moto + piloto, sendo um dos mais leves do pelotão.

O homem da Aruba.it Ducati disse num comunicado que este foi precisamente o seu ponto de atenção durante o segundo dia em Jerez, explicando os desafios que o assunto do peso implica:

– Hoje estivemos focados nos regulamentos de 2024, em especial com o peso. Experimentámos várias soluções. Colocar algum peso em algumas áreas da moto, também experimentámos dentro do motor, e fizemos vários testes para entender como a moto está a funcionar. Não é fácil, porque quando a moto está a funcionar bem, se acrescentares 7kg, a moto parece diferente, em particular nas curvas rápidas. Fizemos alguma distribuição para ter mais dados e obtivemos esses dados para neste inverno tentarmos trabalhar e ver qual poderia ser a base para 2024.

O conteúdo Álvaro Bautista focado nas regras de peso no segundo dia de testes aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Dentro de cerca de semana e meia, Álvaro Bautista regressa ao paddock do MotoGP, como wildcard da Ducati no GP da Malásia. É uma espécie de recompensa pelos títulos no Mundial de Superbike, e o piloto não encara esta participação sob pressão de fazer bons resultados.

Numa entrevista ao jornal AS, o espanhol explicou que o objetivo é, acima de tudo, desfrutar da experiência: ‘O objetivo é desfrutar desse wildcard. E por isso escolhi Sepang, porque para a Ducati quando muito era mais fácil fazer Valência, por proximidade. Mas Cheste é um circuito mais pequeno e não desfrutas muito da MotoGP. Penso que lá não ia desfrutar. Por isso, escolhi a Malásia, um circuito grande, do qual gosto, e tenho mais possibilidades de desfrutar. Muitas pessoas dizem-me, «olha o Dani [Pedrosa], que esteve a lutar pelo pódio…»’.

No entanto, Bautista esclareceu que não se vê como candidato ao pódio em Sepang: ‘O Dani tem muitos mais quilómetros do que eu com a MotoGP, fez muitos testes em Misano e a situação é diferente. Quando muito eu tenho mais ritmo das corridas, que é o que lhe faltou para ir ao pódio. Para o fazer, realço, esteve a lutar. São duas situações diferentes e os resultados que ele fez nem me colocam, nem me tiram pressão’.

O conteúdo Álvaro Bautista sem pressão no GP da Malásia: ‘O objetivo é desfrutar’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A partir do próximo ano, as motos do Mundial de Superbike terão de ter um lastro para cumprir o peso mínimo moto + piloto, que será de 80kg. Álvaro Bautista (Aruba.it Ducati) é um dos mais leves do pelotão e não concorda com estas regras – não por uma questão competitiva, mas sim de segurança da moto e das suas possibilidades de ganhar peso naturalmente sem que isso prejudique severamente o seu desempenho.

Em declarações ao site GPOne.com, o espanhol sublinhou que discorda desta medida por motivos de segurança… e até deu a entender quue poderia retirar-se: ‘Não creio que mais peso na moto seja correto ou seguro. Eu não conseguiria ganhar muitos quilos por mim mesmo. Testarei com mais peso na moto, mas honestamente estou aqui a competir porque gosto, sinto-me seguro na moto. Mas se experimentar estas regras e senti que a moto se torna mais perigosa do que o necessário, para mim é claro, fico em casa. Não quero arriscar a minha vida mais do que o necessário. Irei experimentar, mas para mim irá tornar-se perigoso’.

Bautista defendeu também que a fórmula de cálculo do peso médio dos pilotos deve ser diferente: ‘É óbvio que o peso médio é alto se tiveres quatro pilotos acima dos 90kg, mas 80kg é demasiado. Penso que o peso médio devia ser calculado excluindo os três pilotos mais leves e os três pilotos mais pesados, e depois fazer a média dos outros. O piloto mais pesado do MotoGP terá em torno de 80kg porque precisas de ser atlético. Há aqueles que dizem que é uma questão de altura, mas o Aleix [Espargaró], por exemplo, é muito alto, mas leve, porque ele vive uma vida de piloto e treina como um piloto’.

No seu caso, o bicampeão do mundo explicou que apesar de ser leve está limitado nos ganhos de peso devido ao seu desempenho: ‘A nossa ideia é tentar acrescentar cerca de 6kg, porque não é podermos colocar muito mais peso na moto agora. É claro que vou tentar acrescentar algo em termos de massa muscular, mas não posso ganhar demasiado peso, porque caso contrário perderia desempenho em termos de movimento, agilidade e velocidade. Todos dizem que seria fácil para mim ganhar peso, mas perderia rendimento, portanto penso que posso ganhar um máximo de 2kg ou 3kg de músculo, não mais. Caso contrário estaria «inchado», lento e ficava mais cansado’.

Por outro lado, Bautista frisou que os pilotos têm de ter certas características físicas: ‘Se puseres a tua barriga para cima, seria melhor ficar em casa no sofá em vez de ser um piloto. Um piloto tem de ser magro, atlético e fisicamente bem preparado, não um bodybuilder’.

O conteúdo Álvaro Bautista critica peso mínimo no WSBK: ‘Se a moto se tornar mais perigosa, fico em casa’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A luta pela vitória na última corrida da temporada do Mundial de Superbike foi de «cortar a respiração», com muito entusiasmo proporcionado por Álvaro Bautista (Aruba.it Ducati) e Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha).

Apesar de o título ter sido conquistado na véspera pelo espanhol, nenhum dos dois pilotos quis acabar a época sem uma última vitória – em particular Razgatlioglu, que se despediu da sua equipa.

Foi o turco a levar a melhor nesta luta intensa. Segundo as redes sociais oficiais do WSBK, a partir da décima volta registaram-se 38 ultrapassagens entre Razgatlioglu e Bautista antes de tudo ficar decidido. Números impressionantes que ilustram bem a competitividade no topo do campeonato e deixam já antever novas batalhas em 2024.

O conteúdo Números impressionantes: 38 ultrapassagens na luta pela vitória na última corrida da época do WSBK aparece primeiro em Motorcycle Sports.