Francesco Bagnaia chega ao GP de Valência com 21 pontos de avanço perante Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati) na luta pelo título de MotoGP. É, por isso, uma situação vantajosa para o homem da Ducati.

No entanto, o italiano realçou que não é uma margem que lhe permita ficar totalmente tranquilo na última ronda do ano: ‘Depois do GP do Qatar, chegamos a Valência com uma vantagem de 21 pontos face ao Jorge. Eles decididamente dão-nos um pouco mais de espaço para respirar, mas ainda não são suficientes para relaxar completamente’.

Confiante no seu potencial, Bagnaia assegurou que não irá mudar de estratégia nem de objetivos: ‘Valência é uma pista em que fomos velozes no passado e onde temos potencial para nos sairmos bem. A nossa abordagem ao fim de semana não irá mudar comparando com outras corridas. O objetivo será sempre o mesmo: trabalhar bem desde a primeira sessão na sexta-feira e tentar lutar pela vitória em pista. Estou tranquilo e entusiasmado por ir para a pista para o último ato desta época’.

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A Ducati terá nas suas fileiras no MotoGP Marc Márquez em 2024, alinhando pela equipa satélite Gresini com uma moto deste ano. Apesar de parecer ideal ter um piloto tão forte como é o hexacampeão da categoria rainha, segundo Jorge Lorenzo nem todos o queriam a bordo de uma Desmosedici GP.

Citado pelo site Motosan.es, o antigo piloto falou de alguma discordância na direção da Ducati sobre a chegada de Marc Márquez: ‘A chegada do Marc é uma boa notícia para a Ducati, porque ficam com o melhor piloto sem nenhum custo. Mas isto também é um problema porque nem todos os dirigentes da ADucati queria o Marc’.

Lorenzo explicou que há dois fatores que preocupam: ‘O Gigi [Dall’Igna, diretor-geral] queria certamente, porque aponta sempre aos pilotos mais fortes. No entanto, há dois aspetos que são preocupantes: o primeiro é perder o Marc depois de apenas um ano, porque então levaria com ele todos os conhecimentos que adquiriu. A segunda é que pode bater o [Jorge] Martín e o [Francesco] Bagnaia. Penso que vai ganhar muitas corridas no próximo ano. Não sei se conseguirá lutar pelo título, mas se tivesse de apostar, apostaria nele’.

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Jorge Martín teve muitas dificuldades na corrida do GP do Qatar de MotoGP, sendo uma sombra do rendimento que teve na véspera na corrida Sprint em Losail. A Francesco Bagnaia, o seu rival na luta pelo título, aconteceu o oposto, com uma clara melhoria de sábado para domingo. E os pneus podem ser chave para estas flutuações.

Questionado em conferência de imprensa como se sente por o título poder ser decidido em pormenores dos pneus que impeçam uma luta direta em pista, o #1 retorquiu: ‘Infelizmente temos de lidar com este tipo de situação e é algo que não podes gerir. Começas, preparas perfeitamente todo o fim de semana, e depois começas a corrida e começas a sentir-te diferente. Portanto, é algo que temos de melhorar. Sabemos perfeitamente que neste momento este tipo de problemas está a aumentar porque o ritmo e o limite estão mais à frente. Estamos cada vez mais velozes. No ano passado fomos algo como dez, 15, 20 segundos mais lentos em alguns circuitos como na Malásia. Uma pequena coisa nos pneus pode fazer uma grande, grande diferença’.

Partindo do seu próprio exemplo, Bagnaia frisou que perante problemas nos pneus há que extrair o máximo da situação: ‘O que disse no sábado: o pneu traseiro não esteve perfeito para mim como o da manhã e pode fazer-me perder dois ou três décimos a cada volta, e não é nada considerando o ritmo e o nível. Mas pode fazer uma grande diferença. Por isso, temos de lidar com isto e neste tipo de situação tens de fazer o máximo’.

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A uma ronda do fim, Francesco Bagnaia está em posição privilegiada para alcançar o título do MotoGP. Tem 21 pontos de avanço sobre Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati) na liderança do campeonato, quando há 37 pontos em disputa.

O italiano da Ducati disse em conferência de imprensa que está mais preparado para enfrentar a situação que terá em Valência, estando só preocupado com o estado do tempo: ‘Honestamente a melhor forma de competir e não ser afetado pela pressão é só pensar em fazer o máximo, só focar-me em fazer a melhor corrida possível. Para ser sincero, no ano passado sofri muito em Valência, mesmo se tinha 23 pontos de vantagem. Portanto, penso que chegarei a Valência mais ou menos na mesma situação, mas já preparado para o que irá acontecer. O que me assusta ou preocupa mais neste momento é o tempo, porque no fim de novembro em Valência nunca se sabe o que irá acontecer. Mas faço figas e vejamos’.

Embora admita que pode gerir mais do que Martín, Bagnaia frisou que não estará em «modo gestão» na última ronda do ano: ‘É certo que estamos na melhor posição possível, estamos à frente com 21 pontos [de margem]. O Jorge terá de atacar muito e nós podemos gerir um pouco, mas começar a pensar em gerir não é a melhor forma de lidar com a pressão, pelo que será importante estar focado e fazer a mesma estratégia, a mesma rotina, de um fim de semana normal’.

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Francesco Bagnaia ficou muito perto do título de MotoGP com o segundo lugar do GP do Qatar. No entanto, nem tudo o deixou satisfeito na corrida de ontem em Losail, que perdeu face a Fabio di Giannantonio (Gresini/Ducati).

O italiano disse em conferência de imprensa que ficou agradado com o seu desempenho geral, liderando grande parte da corrida: ‘Estou contente, mas não 100 por cento contente. Fiz o que esperava de mim mesmo na corrida Sprint. No sábado estava à espera deste ritmo, mas não tive a possibilidade de o fazer. Na corrida principal tudo foi perfeito e tentei atacar desde o começo, tentei fazer a minha corrida ideal e foi bom voltar a liderar, a atacar, a fazer o meu ritmo. Há muito tempo que não o fazia. Portanto, estou muito contente com isso, estou contente pelo ritmo que mostrámos’.

Porém, Bagnaia ficou insatisfeito com o erro que cometeu quando tentava recuperar a liderança face a Di Giannantonio e saiu de pista: ‘Não estou contente porque já cometi o mesmo erro no passado – em 2021 fiz o mesmo com o Johann Zarco. Portanto, não estou contente com isso, porque normalmente aprendo com os meus erros. Mas, em qualquer caso, não estava à espera esta sucção do cone de ar dele. Temos de estar contentes, o Di Gia foi fantástico todo o fim de semana e na corrida o ritmo dele foi melhor do que o meu’.

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Francesco Bagnaia mostrou um forte ritmo nos treinos e qualificação do GP do Qatar de MotoGP, mas na corrida Sprint em Losail não teve o rendimento que esperava. Terminou em quinto, sendo incapaz de lutar pela vitória.

Em entrevista à DAZN, o italiano disse que estranhou a inesperada mudança de sensações a bordo da moto durante a corrida Sprint, embora considere que é algo que pode acontecer:

– O que me chateia é que fazemos outra vez um fim de semana em que trabalhamos muito bem, somos muito velozes, vamos para a corrida tendo na cabeça ritmo para estar na frente ou ganhar. E depois tens uma sensação totalmente diferente do que acontece normalmente. O que vi e o que me aconteceu este sábado é um pouco estranho, mas pode acontecer, por vezes pode acontecer. E só temos de terminar o mais à frente.

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Francesco Bagnaia chegou ao GP do Qatar de MotoGP com a possibilidade de ser já campeão. No entanto, depois da vitória de Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati) na corrida Sprint, já é certo que o título será decidido em Valência.

Para além da vitória do espanhol, Bagnaia (Ducati) acabou em quinto, pelo que tem agora apenas sete pontos de avanço na liderança. Na melhor das hipóteses, o italiano sairá de Losail com mais 32 pontos do que Martín… quando haverá 37 em disputa em Valência.

Por outro lado, Marco Bezzecchi (Mooney VR46 Racing Team/Ducati) garantiu matematicamente o terceiro lugar. Apesar de não ter pontuado na corrida Sprint, tem 66 pontos de avanço para Brad Binder (Red Bull KTM) quando há 62 por atribuir.

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Logo na sexta curva da corrida Sprint do GP do Qatar de MotoGP, dois pilotos foram forçados a abandonar num incidente que envolveu um total de quatro motos – incluindo Miguel Oliveira. A situação está sob revisão dos comissários.

As imagens disponíveis mostram que Aleix Espargaró (Aprilia) foi atingido por trás e saiu a «voar», sendo Oliveira (CryptoDATA RNF MotoGP Team/Aprilia) o autor do toque.

Na mesma zona seguiam Enea Bastianini (Ducati) e Franco Morbidelli (Monster Energy Yamaha), que também foram apanhados no incidente. Bastianini caiu, mas conseguiu continuar em prova.

Agora, o sucedido está a ser examinado pelos comissários, pelo que não é de descartar que venha a resultar em penalizações para algum ou alguns dos envolvidos.

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Miguel Oliveira teve uma participação curta na corrida Sprint do GP do Qatar de MotoGP. Depois de saltar de 17.º para 11.º no início, uma queda na curva seis forçou-o a abandonar.

Foi um incidente no qual também estiveram envolvidos Aleix Espargaró (Aprilia) e Enea Bastianini (Ducati). Tudo terá tido origem num toque de Oliveira (CryptoDATA RNF MotoGP Team) em Espargaró que «voou», com Bastianini apanhado no meio da situação.

Certo é que Espargaró e Oliveira tiveram de se retirar depois das quedas, enquanto Bastianini ainda conseguiu regressar à pista, embora muito atrasado.

Pode ver ou rever a parte final do incidente no vídeo que se segue.

O conteúdo Vídeo: O acidente que afastou Miguel Oliveira da corrida Sprint do GP do Qatar aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Iker Lecuona arrisca ser penalizado devido a um incidente durante a primeira fase da qualificação do GP do Qatar de MotoGP. O piloto rodou desnecessariamente lento na trajetória ideal.

Com isso, o homem da LCR Honda prejudicou uma volta rápida de Enea Bastianini (Ducati). O italiano, que poderia ter feito um novo recorde com essa volta, não escondeu o seu profundo desagrado, gesticulando com os braços para o rival de forma a demonstrá-lo.

O incidente está atualmente sob investigação dos comissários, pelo que Lecuona pode vir a ser penalizado. Pode ver a situação no vídeo que se segue.

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