Marc Márquez deixa a Repsol Honda para representar a Gresini no MotoGP em 2024, a pilotar uma Ducati. No passado, Jack Miller fez uma mudança parecida, mas entre as motos satélite dos dois construtores quando rumou à Pramac.

O australiano disse ao site oficial do MotoGP que as situações são relativamente semelhantes, uma vez que o hexacampeão da classe rainha dá o passo que acredita ser melhor desportivamente para a respetiva carreira:

– É como que o mesmo. […]. Eu fui de ser relativamente bem pago numa Honda satélite para basicamente quase não ser pago para pilotar uma Ducati satélite, mas conseguia ver que era o meu futuro, conseguia ver que era o caminho para progredir neste campeonato. Por isso, foi quase uma aposta em mim mesmo. E o que o Marc está a fazer é obviamente muito parecido nesse sentido, uma vez que ele acredita que pode sair-se bem naquela moto e vai para lá simplesmente para tentar sair-se bem.

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A Red Bull KTM apresentou-se no primeiro treino livre do GP do Qatar de MotoGP com uma estranha asa traseira montada na moto de Jack Miller.

A solução aerodinâmica revela alguma complexidade na sua conceção, com muitos detalhes, mas neste momento não há informações sobre o que se pretende com a sua introdução, nem as mais-valias que poderá representar.

Certo é que tem um aspeto, no mínimo, inusitado, em mais uma prova que a criatividade e inovação dificilmente têm fronteiras no ambiente competitivo que é o MotoGP.

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Jack Miller depois da 8ª posição no GP da Malásia está motivado para o GP do Qatar. O piloto da Red Bull KTM Factory Racing falou sobre o novo estado do circuito de Losail e as suas expectativas para este fim-de-semana.

– ‘ Entusiasmado por estar de volta a este circuito, este ano no fim da época em vez de ser no início, mas contente, fizeram um bom trabalho nas condições do circuito e no paddock em tão pouco tempo. A moto costuma ser competitiva aqui, temos algum trabalho pela frente, mas queremos acabar a época fortes. Vou tentar concentrar o bom trabalho numa volta porque aqui as cada volta é muito longa. Vamos usar os dados que conseguirmos, do Brad e do Miguel do ano passado e da equipa satélite, mas no final do dia, aqui no Qatar, há muitas variantes de um dia para o outro’.

Questionado sobre as diferenças do ano passado que irá sentir neste ano, Jack respondeu: ‘ Será tudo diferente, continuo a perguntar porque é que não fizeram um circuito novo. Sabemos o que este país é capaz de fazer quando quer investir em algo. Para eles fazerem o que fizeram num tempo tão curto é impressionante. Iremos trabalhar na velocidade, na travagem e nas curvas em tudo, basicamente. 

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Jack Miller terminou a corrida de domingo do GP da Malásia na 8ª posição da geral. O piloto Australiano continua a revelar progressos nos resultados e no desenvolvimento da sua moto, depois de resultados menos positivos. 

O piloto da Red Bull KTM Factory Racing falou sobre a corrida e as sensações que teve durante o fim-de-semana na Malásia.

– ‘ Não foi a pior nem a melhor corrida que fiz. Não senti que fiz algo de errado, o ritmo foi bom, claramente que temos muito trabalho pela frente porque os rapazes na frente estavam com um grande ritmo e terminámos 19 segundos ou 20 atrás do grupo da frente. Foi difícil no início, não consegui ultrapassar o Bezz e isso travou o meu ritmo um bocado. O meu pneu dianteiro aqueceu bastante nessa fase e tive de abrandar um bocado e os pilotos Yamaha passaram-me, mas no geral consegui poupar os pneus para o final e fazer uma boa corrida. A pressão estava boa e consegui pedir mais da minha dianteira no fim da corrida. Quando a pressão aumenta a dianteira começa logo a bloquear e a aderência desaparece, mas vamos trabalhar mais e tentar estar mais fortes no próximo fim-de-semana no Qatar’.

Questionado sobre a diferença do seu estilo de condução para conseguir gerir a pressão dos pneus, Jack respondeu: ‘ Temos de trabalhar mais nesse aspeto, na última curva não tinha aderência nenhuma, mal tocava no acelerador não conseguia acelerar, mas vamos trabalhar nesse aspecto, estava a tentar melhorar em tudo o que podia, mas estava sempre a lutar para ter aderência, principalmente quando tinha as Ducati à minha volta estava sempre a tentar encontrar a melhor trajetória. Este fim de semana tínhamos uma boa moto, rodamos a um bom ritmo o fim de semana todo, gostei da moto, mas infelizmente hoje perdemos quase um segundo por volta’.

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Jack Miller disputa este fim de semana o GP da Malásia de MotoGP, sendo a primeira vez que compete numa pista em que já esteve anteriormente com a Red Bull KTM. A moto mudou desde os testes de fevereiro passado, mas o piloto está confiante num bom desempenho em Sepang.

O australiano referiu aos jornalistas que está à espera de uma boa prestação: ‘Estou entusiasmado. Penso que é a primeira pista de GP para mim na KTM. Estou ansioso por ver como nos damos. Deve ser um bom fim de semana, é um local de que gosto e julgo que é um local em que a moto pode sair-se muito bem. E estamos de volta ao pneu traseiro normal outra vez’.

Apesar das mudanças na KTM RC16 desde o teste, Miller frisou que a moto já se revelou boa nessa altura e a base permanece: ‘No fim de contas, o quadro mudou obviamente, mas não são três segundos por volta – é mais uma sensação do piloto do que outra coisa qualquer. Portanto, no fim de contas não é preto e branco, noite e dia. São micro-ajustes aqui e ali. O conjunto de base já era muito competitivo no começo do ano aqui e julgo que ao voltar e competir estará bem. E é claro que tendo os dados do teste no início do ano, irás sempre olhar para isso’.

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A KTM já anunciou Pedro Acosta como piloto da GasGas Tech3 no MotoGP em 2024, mas nem por isso deixam de existir rumores quanto à sua promoção para a classe rainha poder ser com a Red Bull KTM.

Segundo o site SPEEDWEEK.com, a possibilidade de o espanhol chegar diretamente à equipa principal pode ainda não estar totalmente descartada. Se isso acontecer, Jack Miller mudar-se-ia para a GasGas Tech3. Perante os resultados fortes de Acosta no Moto2, o órgão alemão questiona: ‘Irá o Pierer Group manter-se com o plano e continuar com [Brad] Binder e Miller na Red Bull KTM? Ou poderia Pedro Acosta ser transferido para a KTM Factory Team em vez de Miller?’.

Pit Beirer, diretor desportivo da KTM, parece negar essa possibilidade, ao afirmar: ‘O Miller está planeado na KTM e o Acosta na GasGas’.

Apesar destas declarações, já não seria a primeira vez que a KTM promove um piloto diretamente do Moto2 até à sua equipa principal, como aconteceu com Binder em 2020. Os austríacos estão conscientes do talento e potencial de Acosta – tanto que o diretor Hubert Trunkenpolz o apelidou de ‘novo Marc Márquez’ este verão.

Para já, qualquer cenário que coloque Acosta na Red Bull KTM e Miller na GasGas Tech3 em 2024 não passa de pura especulação. Mas, tendo em conta que o australiano demora a corresponder às expectativas nesta sua primeira época e Acosta é visto como um piloto precioso para o futuro, tal troca não seria totalmente descabida apesar dos anúncios oficiais já efetuados.

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Jack Miller ainda está à procura da melhor forma para pilotar a KTM RC16. O desabafo surgiu após o GP da Tailândia.

‘Não consigo encontrar uma maneira de fazer com que as coisas funcionem. Antes não era assim. É um momento em que estamos a coçar a cabeça à procura de soluções. Falta-me um pouco de velocidade de ponto, não conseguia aproximar-me de uma das motos da Yamaha. Ou faço uma dieta à base de alface esta semana ou encontramos o potencial da moto. Um pouco das duas coisas seria bom’, afirmou, citado pelo site Grande Prêmio.

O piloto da Red Bull KTM Factory Racing contabiliza 144 pontos e ocupa o décimo posto na classificação da categoria rainha.

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Brad Binder foi o segundo piloto a cruzar a linha da meta na última corrida do GP da Tailândia, mas, devido a uma penalização, o sul-africano foi despromovido numa posição, terminando então em terceiro. Um resultado que Francesco Guidotti considerou ‘forte’ num dia em que a sorte não esteve do lado do seu piloto. Quanto a Jack Miller, a equipa «falhou» na entrega do que deu ao piloto.

O Diretor de Equipa da Red Bull KTM começou por analisar a corrida de domingo do #33: ‘Uma corrida fantástica, e uma corrida fantástica pela vitória do Brad com um forte resultado. Infelizmente, ele tocou na zona verde na última volta, pelo que teve de descer uma posição, mas esteve muito bem e conseguiu manter-se entre os três primeiros. Gostámos muito. Já estamos a olhar para a próxima corrida com muita confiança’.

Quanto a Miller, que terminou fora dos pontos, o italiano acrescentou: ‘Uma história diferente com o Jack, pois não conseguimos dar-lhe a afinação de que precisava com a afetação especial de pneus aqui. De certeza que ainda há trabalho a fazer’.

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Jack Miller terminou a corrida de domingo na 16ª posição e fora dos pontos no GP de Buriram. O piloto australiano tem revelado algumas dificuldades na fase final da época para ser competitivo ao contrário do seu companheiro de equipa, Brad Binder, que terminou na 3ª posição.

O piloto da Red Bull KTM Factory Racing em debrief, falou sobre o que se passou durante a corrida de domingo.

– ‘ Foi uma longa corrida, dei tudo o que podia. Estive com dificuldades o fim de semana inteiro, mas não me sentia mal no geral. Faltou-me velocidade de ponta, tentei não cometer erros, mas assim que os pneus começaram a ficar com desgaste perdi bastante tempo no segundo e terceiro setor. O Brad está a andar muito bem, a fazer um bom trabalho e precisamos de melhorar como ele o fez durante este fim de semana. Tentei conduzir com diferentes estilos, trajetórias, ângulo de direção em curva, tentei literalmente de todas as maneiras ser melhor, mas não resultou e temos muito trabalho pela frente. A equipa trabalhou muito para ajudar e não acabar nos pontos é muito duro.

Jack falou também sobre a diferença de ritmo que teve na corrida Sprint em comparação com a corrida de domingo e mostrou-se bastante impressionado pela negativa com a falta de progresso.

– ‘ O ritmo era bom na Sprint e hoje de manhã, usei os mesmo pneus que ontem e nem consegui aproximar-me um bocado dos meus tempos na Sprint. Temos de continuar a trabalhar, não é o fim do mundo, vamos tentar continuar a melhorar apesar de ser um fim de semana para esquecer’.

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Entre os vários rumores sobre a subida de Pedro Acosta ao MotoGP em 2024, chegou a especular-se que poderia ocupar o lugar de Jack Miller na Red Bull KTM – com este a fazer apenas participações wildcard.

Numa entrevista ao AMCN, o australiano realçou que até tem estado em bom plano na primeira temporada aos comandos da RC16, pelo que nunca se importou realmente com o que se dizia:

– Consegui dois pódios se incluirmos as corridas sprint; e alguns resultados realmente razoáveis em apenas 11 corridas com esta moto. E eu sou o que é suposto ir para casa durante metade da próxima época. A única coisa que posso deduzir agora é que é a única coisa que fará que os sites recebam cliques, portanto esse é o único motivo pelo qual o puseram lá. Não podia ligar porcaria nenhuma.

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