Muitas notícias sobre o futuro de Toprak Razgatlioglu têm sido levantadas ao longo dos últimos anos e ainda mais durante esta temporada, mas a estrela do WSBK decidiu fazer uma mudança surpreendente no campeonato, ao mudar-se da Yamaha para a BMW. Por agora o turco está concentrado nos desafios que se avizinham nas próximas duas épocas na nova equipa, mas não diz que não a conversações depois disso.

Razgatlioglu tem mostrado interesse ou, pelo menos, curiosidade em relação ao MotoGP, mas apenas ao serviço de uma equipa de fábrica e, tendo em conta os últimos acontecimentos para 2024, com a Honda ainda à procura de um piloto para substituir oficialmente Marc Márquez, e o facto de terem dito publicamente que contactaram alguns pilotos. E, aparentemente, a sua rede de contactos pode ter ido mais longe do que o campeonato do mundo da categoria.

O turco falou com a Dorna e revelou que um MotoGP o abordou, mas não revelou qual. Tendo em conta o estado atual do paddock, poderia ter sido (facilmente)… a Honda:

– Fui abordado por uma equipa de MotoGP, mas estou agora ligado à equipa de fábrica da BMW Superbike por dois anos, até ao final de 2025. Depois disso, podemos falar de contratos de MotoGP.

O construtor falou com alguns pilotos, como Miguel Oliveira ou Fabio Di Giannantonio, mas aparentemente quem vai ocupar o lugar do #93 é Luca Marini. A confirmação oficial ainda está por acontecer.

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Toprak Razgatlioglu decidiu seguir um novo rumo na sua carreira no Mundial de Superbike em 2024, mudando-se para a BMW. Durante este ano chegou a ter em cima da mesa a hipótese de rumar ao MotoGP com a Yamaha, mas mesmo depois de testar a moto ficou evidente que esse passo não seria possível na próxima época.

O diretor de equipa da Yamaha no WSBK, Andrea Dosoli, explicou que o turco já queria um novo desafio profissional e o MotoGP poderia ser o que procurava, mas optou pela saída do construtor quando soube que não teria lugar: ‘Mesmo antes do teste de Jerez com a MotoGP, o Toprak estava à procura de um novo desafio e o MotoGP poderia representar exatamente isso. Mas quando ele percebeu que a transição não seria possível no imediato, ele procurou outra coisa. Todos os grandes desportistas estão sempre à procura de um novo desafio’.

O responsável mostrou-se compreensivo com Razgatlioglu, que nas suas palavras demonstrou bom potencial no teste com a moto de MotoGP: ‘Para mim, no teste ele mostrou todo o talento dele, não tenho dúvida que ele poderia ter-se saído bem também lá. Mas quando ele percebeu que não teria um lugar no MotoGP imediatamente, ele procurou outros desafios e isso é normal na vida de todos os desportistas. Diria que temos um aqui, e esse é o [Jonathan] Rea’.

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Toprak Razgatlioglu não está nos testes do Mundial de Superbike em Jerez com a BMW, falhando por isso o começo das preparações com a sua futura equipa em 2024. No entanto, não foi por falta de autorização da Yamaha, com a qual está sob contrato até ao fim de novembro.

Andrea Dosoli, diretor de equipa da Yamaha, explicou citado pelo site GPOne.com que não foi possível chegar a um acordo com o piloto para o teste:

– Todos entendemos as vantagens para um construtor e para um piloto de poderem fazer um teste e também entendemos do que estamos a falar, podermos fazer um teste com o Jonathan Rea tranquilamente. Discutimos com o Toprak para encontrar uma solução, mas infelizmente não foi possível encontrar um acordo. No entanto, houve uma tentativa de o levar ao teste. Existia uma abertura sob certas condições.

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A luta pela vitória na última corrida da temporada do Mundial de Superbike foi de «cortar a respiração», com muito entusiasmo proporcionado por Álvaro Bautista (Aruba.it Ducati) e Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha).

Apesar de o título ter sido conquistado na véspera pelo espanhol, nenhum dos dois pilotos quis acabar a época sem uma última vitória – em particular Razgatlioglu, que se despediu da sua equipa.

Foi o turco a levar a melhor nesta luta intensa. Segundo as redes sociais oficiais do WSBK, a partir da décima volta registaram-se 38 ultrapassagens entre Razgatlioglu e Bautista antes de tudo ficar decidido. Números impressionantes que ilustram bem a competitividade no topo do campeonato e deixam já antever novas batalhas em 2024.

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A Yamaha não coloca vida fácil a Toprak Razgatlioglu na mudança para a BMW no Mundial de Superbike – querendo o contrato respeitado até ao fim. O piloto não vai poder testar em Jerez esta semana, e também rejeitou a hipótese de testar a 22 e 23 de novembro.

De acordo com o site SPEEDWEEK.com, o campeão de 2021 teria de estar sem qualquer logótipo no fato de competição e não poderia falar à imprensa de comparações entre as motos da Yamaha e da BMW – até que o contrato com o construtor japonês termine no fim de novembro.

Razgatlioglu não terá gostado das exigências e, assim, só deverá estrear-se na BMW de 4 a 6 de dezembro em Jerez – quando o contrato com a Yamaha já tiver expirado.

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Alex Lowes abandonou a corrida Superpole do Mundial de Superbike em Jerez na sequência de um acidente caricato e perigoso. Toprak Razgatlioglu (Pata Yamaha) ultrapassou-o a caminho da curva um, mas colocou-se mesmo à frente da moto e o britânico não evitou uma batida com o capacete. Sofreu algumas escoriações na cara como resultado.

O homem da Kawasaki disse, citado no SPEEDWEEK.com, que não crê ter sido uma manobra limpa: ‘O Toprak ultrapassou-me na primeira curva e senti que não foi uma manobra limpa. Não parece assim a partir de fora, mas a forma como ele se colocou à minha frente e travou não me deu qualquer espaço’.

Embora reconheça que teve sorte em não se magoar mais, Lowes também não fez questão de se alongar em críticas a Razgatlioglu: ‘Não me quero queixar da ação porque gosto da forma que ele pilota […]. Ainda assim, o acidente é uma pena e tive sorte de sair assim. O impacto foi violento. Agora tenho alguns pontos nos meus olhos e a cara muito inchada’.

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A corrida Superpole do Mundial de Supebike em Jerez não foi nada simpática para Alex Lowes, que se viu envolvido num acidente com Toprak Razgatlioglu e foi obrigado a abandomar.

O britânico da Kawasaki estava na frente e o turco da Pata Yamaha fez a ultrapassagem a caminho da curva um. Colocou a sua moto mesmo colada ao pneu dianteiro da de Lowes, que foi surpreendido e não evitou tocar com a cabeça no pneu traseiro da YZF-R1.

Do acidente resultou uma queda e danos na viseira do capacete, mas o #22 escapou a lesões potencialmente sérias num incidente caricato que poderia ter consequências bem mais graves.

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oh my god, so dangerous

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Numa reviravolta surpreendente nos acontecimentos do MotoGP, a Honda deu luz verde a Marc Márquez para testar a Ducati. Esta decisão surge no meio das especulações e discussões em curso sobre o futuro de Márquez no campeonato e a sua recente mudança para a equipa Gresini.

Por outro lado, a Yamaha, no mundial de Superbikes, adotou uma abordagem mais conservadora com o seu piloto estrela, Toprak Razgatlioglu. O fabricante japonês proibiu explicitamente Razgatlioglu de se aproximar ou testar a BMW. Esta medida da Yamaha sublinha a natureza competitiva do campeonato de MotoGP e as decisões estratégicas que as equipas tomam para proteger os seus interesses e segredos.

As decisões contrastantes da Honda e da Yamaha suscitaram discussões na comunidade do MotoGP. Enquanto a decisão da Honda de permitir que Márquez teste a Ducati pode ser vista como um sinal de confiança no seu piloto e máquina, a decisão da Yamaha indica uma postura mais protetora, possivelmente devido à vantagem competitiva que acreditam que a sua máquina tem.

Vale a pena notar que as trocas de pilotos e os subsequentes testes de novas máquinas não são invulgares no MotoGP. No entanto, o momento e as circunstâncias que rodeiam estas decisões podem muitas vezes levar a especulações e debates entre fãs e especialistas.

À medida que a época de MotoGP avança, será interessante ver como estas decisões afetam o desempenho e a dinâmica das equipas e do campeonato como um todo.

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Que final de época de Superbikes absolutamente emocionante em Jerez! Álvaro Bautista e Toprak Razgatligolu deram um autêntico espetáculo durante mais de meia corrida, com ambos a partilharem a liderança diversas vezes. No final a vitória sorriu a Bautista ainda que Razgatlioglu tenha cruzado a linha da meta em primeiro, mas acabaria penalizado por tocar na parte verde da pista; Jonathan Rea caiu quando era líder e teve uma despedida inglória, mas digna.

Com as decisões do título já acertadas, hoje não deixava ainda assim de ser um dia intenso, devido às despedidas e mudanças que iriam acontecer em 2023. Hoje marcava o adeus de Jonathan Rea com a Kawasaki, fabricante com a qual conquistou 6 títulos, com Toprak Razgatlioglu também a ser um dos destaques, ele que vai para a BMW, sem esquecer Michael Rinaldi, que vai abandonar a Ducati.

O arranque foi bom para Bautista para era Rea quem passava para a frente ainda durante a primeira volta, com Razga em terceiro temporariamente, antes mesmo de chegar à vice-liderança na corrida.

Ao cabo de três voltas Rea mantinha-se na frente com quase 1s de vantagem sobre Razgatlioglu, Bautista completava o top três, enquanto Dominique Aegerter e Andrea Locatelli fechavam o top cinco.

Depois e de forma completamente inesperada, Rea caiu quando era líder. O britânico perdeu a frente da moto na curva 2, mas acabaria por voltar à sua moto e à corrida.

Assim Razgatlioglu assumia a liderança da corrida e preparava-se uma vez mais para ter a oposição de Bautista na luta pela liderança na corrida, numa batalha tantas vezes vista este ano na categoria. O turco tinha 0.9s de vantagem sobre o campeão mundial.

O dia de hoje tinha ainda um título por decidir, o de equipas, e com Razgatlioglu a liderar o título era provisoriamente para a Pata Yamaha.

Rea, neste dia tão especial, depois de estar a rodar em última já havia batido Oliver Konig e Florian Alt, e preparava-se para ultrapassar também Leandro Mercado, algo que aconteceu pouco depois.

De volta à liderança estava Bautista, mas o turco respondeu e voltou à dianteira. O #1 não quis ficar para trás e assumiu outra vez a liderança… e voltou a perder, e a ir novamente para a frente… e a ficar logo depois para trás. A corrida estava a meio, com a dupla da frente a trocar de lugar uma e outra vez.

A trocar de argumentos entre os dois pilotos continuou nas voltas seguintes e era, nesta fase, impossível de adivinhar quem iria sair como vencedor desta batalha. Quem aproveitou para gradualmente ganhar tempo com este duelo foi Rinaldi, em terceiro, mas a apenas 0.310s do líder. Razgatlioglu estava a levar a melhor, em traços gerais sobre Bautista.

Em crescente continuava Rea, já em 17.º, depois de ultrapassar mais alguns pilotos, entre eles Gabriele Ruiu, Hafizh Syahrin ou Loris Baz.

Rinaldi, depois de muito tempo em terceiro, atrasava-se na corrida e era Aegerter quem chegava novamente aos lugares do pódio.

Pouco depois terminou terminou a corrida com Razgatlioglu a cruzar a linha da meta em primeiro:

Mas… foi penalizado numa posição e a vitória acabou por sorrir a Bautista:

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Se dúvidas havia, estas ficaram dissipadas efetivamente ontem e Toprak Razgatlioglu concedeu o título mundial das Superbikes a Álvaro Bautista e logo no final da corrida foi possível ver ambos os pilotos a conversarem em mais do que uma ocasião. O turco da Yamaha enalteceu o mérito do espanhol.

‘Em todos os fins-de-semana de corrida continuámos a lutar pelo campeonato, o Álvaro é muito forte e merece-o – conseguiu muitas vitórias e tivemos boas batalhas – acho que estou a lutar ainda mais do que ele! Nas últimas corridas, estou a lutar pela vitória e conseguimos pontos muito bons para manter o campeonato até às últimas corridas’, fez saber Razgatlioglu em comunicado, antes de recordar como durante o dia de ontem acabou por ter alguns problemas face ao desgaste do pneu;

– Este sábado continuei a lutar com ele, as primeiras voltas foram boas, mas quando o pneu traseiro começou a desgastar-se muito e não foi possível acelerar como ele. Continuamos a dar o nosso melhor e voltámos a terminar a corrida em P2, mas temos mais duas corridas e veremos o que é possível – vou tentar novamente a melhor posição. Há muitas pessoas da Yamaha aqui este fim de semana para me acompanharem, estou à espera da Corrida 2 – veremos este domingo.

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