Um dos pilotos que rodou atrás de Jorge Martín e o superou na corrida do GP do Qatar de MotoGP foi Fabio Quartararo. O campeão de 2021 esteve algum tempo atrás do homem da Prima Pramac quando este evidenciou grandes dificuldades antes de o ultrapassar.

O francês disse à imprensa que não sabe dos motivos que levaram a este desempenho por parte de Martín, mas considera que é indubitável que houve algum tipo de problema:

– Ele estava com dificuldades. Ele não estava a pilotar como ontem. Não sei qual foi o problema, mas claro que ele não foi o mesmo Jorge de ontem. É certo que ele teve um grande problema, porque não fazes este tipo de corrida menos de 24 horas depois. Portanto, de certeza que ele teve um problema. Quando o ultrapassei quis ter a certeza, porque não queria fazer uma confusão, mas ele estava com mais dificuldades do que ontem. A forma de ele pilotar, eu fui mais veloz. Ontem não fui mais veloz do que ele e hoje senti-me pior do que ontem. Por isso, creio que a diferença foi grande. Mas não creio que seja eu que vou dar a resposta certa.

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Miguel Oliveira fraturou a omoplata direita na corrida Sprint do GP do Qatar de MotoGP e a época está mesmo terminada. O piloto da CryptoDATA RNF MotoGP Team dá como perdida a participação no GP e no teste em Valência.

O luso disse à imprensa que a cirurgia não deverá ser necessária: ‘Parece que não, não irei precisar de operação. Leva algum tempo a que o osso tenha alguma solidificação, depois veremos o que está pela frente em termos de tendões e da área do ombro. Ver o que se está a passar’.

Questionado sobre se irá estar ausente do teste de Valência, Oliveira confirmou: ‘Infelizmente, parece que irei falhar a corrida, o teste, e é isto, as minhas últimas voltas desta época «fantástica» chegaram ao fim’.

O conteúdo Miguel Oliveira não será operado, mas só volta às pistas em 2024 aparece primeiro em Motorcycle Sports.

O segundo treino livre do GP do Qatar de MotoGP ficou marcado por um incidente entre Franco Morbidelli e Aleix Espargaró, no qual o piloto da Aprilia deu uma chapada no capacete do rival sendo penalizado em seis lugares na grelha de partida da corrida principal. Uma penalização considerada insuficiente pelo piloto da Mosnter Energy Yamaha, que se sentiu muito desrespeitado.

Morbidelli explicou à imprensa o sucedido: ‘O Álex Márquez caiu na curva dois e houve uma bandeira amarela, por isso o [Jorge] Martín à minha frente abrandou, eu abrandei também. Mas na altura em que chegámos à curva quatro o Aleix ultrapassou-me e depois ultrapassei-o de volta porque queria recuperar a minha posição original. E depois ele ultrapassou-me como um doido a ir para a curva seis, quase caindo e quase a fazer-me cair’. Ele tocou-me’.

De seguida, o italiano teceu fortes críticas ao desrespeito de que sente ter sido alvo por parte de Espargaró: ‘Depois, quando eu estava a tentar dizer-lhe para ter calma – porque como sempre depois de me abalroar ele ficou zangado e começou a fazer gestos obscenos como sempre faz. Eu estava a dizer-lhe para ter calma e relaxar, ele fez o que viram. É uma enorme atitude de desrespeito comigo, é difícil lidar, mas lido’.

Quanto à penalização atribuída a Espargaró, Morbidelli considera que foi manifestamente insuficiente: ‘Os comissários estiveram a analisar tudo e eles já adotaram as medidas que pensaram que eram mais acertadas. Na minha opinião eles não fizeram nada, porque o que eles fizeram na verdade foi colocá-lo ao meu lado na [grelha de partida] da corrida de amanhã e fazê-lo competir na corrida de hoje como se nada tivesse acontecido. Por isso, para mim eles não fizeram nada, porque o que ele fez hoje foi um grande desrespeito para outro atleta que noutro desporto teria sido tratado de forma muito diferente. Está bem, sigo em frente’.

O conteúdo Franco Morbidelli arrasa Aleix Espargaró ‘Foi um enorme desrespeito dele; os comissários não fizeram nada’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Logo na sexta curva da corrida Sprint do GP do Qatar de MotoGP, dois pilotos foram forçados a abandonar num incidente que envolveu um total de quatro motos – incluindo Miguel Oliveira. A situação está sob revisão dos comissários.

As imagens disponíveis mostram que Aleix Espargaró (Aprilia) foi atingido por trás e saiu a «voar», sendo Oliveira (CryptoDATA RNF MotoGP Team/Aprilia) o autor do toque.

Na mesma zona seguiam Enea Bastianini (Ducati) e Franco Morbidelli (Monster Energy Yamaha), que também foram apanhados no incidente. Bastianini caiu, mas conseguiu continuar em prova.

Agora, o sucedido está a ser examinado pelos comissários, pelo que não é de descartar que venha a resultar em penalizações para algum ou alguns dos envolvidos.

O conteúdo Incidente que envolveu Miguel Oliveira sob revisão dos comissários aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Num comportamento nada habitual de ver, Aleix Espargaró perdeu a cabeça com Franco Morbidelli durante o segundo treino livre do GP do Qatar de MotoGP.

Os dois colidiram na abordagem a uma curva, em que o italiano da Monster Energy Yamaha estava na frente da Aprilia de Espargaró, mas mais lento na trajetória ideal.

Descontente, Espargaró confrontou Morbidelli ainda em pista e deu-lhe mesmo uma palmada no capacete, num gesto que pode até ser considerado uma agressão leve. O espanhol foi penalizado em seis posições.

Veja o momento em causa.

O conteúdo Vídeo: O momento em que Aleix Espargaró agrediu Franco Morbidelli aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Miguel Oliveira concluiu o primeiro dia de treinos do GP do Qatar de MotoGP em 19.º na sessão cronometrada – a que define os apurados diretamente para a segunda fase da qualificação. O homem da CryptoDATA RNF MotoGP Team chegou a liderar, mas não conseguiu manter o ritmo dos mais velozes.

Apesar de reconhecer que cometeu muitos erros, o português mostrou-se confiante na Aprilia RS-GP e nas suas capacidades para fazer melhor este sábado: ‘A moto esteve a funcionar muito bem na verdade. Teve uma boa aderência, boa estabilidade, só cometi muitos erros e não consegui juntar as peças todas. Portanto, sexta-feira foi complicada para mim, mas sinto que tenho a moto e também posso ser veloz para ser capaz de fazer uma volta amanhã e talvez lutar por um lugar na Q2’.

Questionado se os erros também se devem à pista parecer diferente, Oliveira retorquiu: ‘Não de todo, só coisas normais. A trajetória é um pouco estreita, mas melhorou muito da tarde para a noite. Espero que amanhã talvez exista um pequeno passo para a pista estar um pouco mais limpa. Neste momento parece o tipo de trajetórias da Indonésia e é difícil competir uns com os outros. Mas a aderência da pista na verdade é bem boa. Só os arranques não foram bons, parece que ainda há muita sujidade na reta principal onde fazemos os arranques. Veremos amanhã o que acontece’.

O conteúdo ‘A moto esteve a funcionar bem, mas cometi muitos erros’ – Miguel Oliveira aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A primeira temporada de Enea Bastianini na Ducati foi muito adversa, com várias lesões a impedirem-no de se adaptar e de progredir como seria desejável. Ainda assim, o piloto comprovou o seu potencial com a vitória no GP da Malásia de MotoGP no passado domingo, quando há rumores sobre uma possível troca com Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati). O espanhol está a lutar pelo título, tal como Francesco Bagnaia (Ducati).

Em declarações citadas pelo Motorsport.com, o campeão em título defendeu que o colega merece outra hipótese em Borgo Panigale: ‘Sinto que o Enea merece outra oportunidade pelo que passou toda a época. Nunca teve a oportunidade de compreender bem esta moto e quando estava a começar a percebê-la voltou a cair em Barcelona. Portanto, para mim, todos precisam de outra oportunidade. E tendo em conta os resultados que o Jorge está a ter na Pramac, que é uma equipa de fábrica com cores diferentes, não vejo o motivo para esta mudança’.

Por outro lado, Bagnaia considera que a continuidade de Bastianini é o melhor para a Ducati: ‘Julgo que o melhor para o Enea e tabmém para a equipa é que ele continue na mesma equipa. Desde logo o Jorge está a fazer um trabalho extraordinário, mas penso que o Enea merece outra oportunidade’.

O conteúdo ‘Enea Bastianini merece outra oportunidade; ele continuar é o melhor para a equipa’ – Francesco Bagnaia aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Fabio Quartararo acabou o GP da Malásia de MotoGP no quinto lugar. O piloto da Monster Energy Yamaha ficou a 15 segundos do vencedor, Enea Bastianini (Ducati), com o pódio a ser uma miragem apesar de estar a duas posições de distância.

O francês considera que fez o resultado máximo possível tendo em conta a competitividade dos quatro pilotos que terminaram à sua frente, mas mesmo assim considera que a sua prestação poderia ter sido melhor:

– Penso que podia ter feito melhor. Tive dificuldades para ultrapassar o Jack [Miller], demorou demasiado. Mas no fim de contas estou contente com o quão veloz fui este fim de semana. Claro que podia ter feito um pouco melhor, mas a posição teria sido a mesma. O quinto lugar era o melhor e não podia ter feito mais. As quatro Ducati à frente foram fortes todo o fim de semana.

O conteúdo ‘Podia ter feito melhor, mas a posição teria sido a mesma’ – Fabio Quartararo aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Miguel Oliveira concluiu o warm-up do GP da Malásia de MotoGP na 15.ª posição. Ficou exatamente com o mesmo tempo de Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati), o segundo classificado do campeonato.

A preparação dos últimos pormenores para a corrida foi o foco desta sessão matinal de domingo, em vez dos tempos de volta. O português da CryptoDATA RNF MotoGP Team fez uma única saída à pista, completando quatro voltas lançadas.

Com dois pneus médios, Oliveira estabeleceu um ritmo no 2m00s médio, mas na sua última volta desceu consideravelmente a sua marca para 2m00,073s. Garantiu, assim, o 15.º posto em igualdade com Martín, a 0,855s do líder Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha).

Saída 1: Pneu médio à frente e pneu médio atrás
Volta 1: Saída das boxes
Volta 2: 2m01,215s
Volta 3: 2m00,439s
Volta 4: 2m00,455s
Volta 5: 2m00,073s (fim de warm-up)

O conteúdo Miguel Oliveira igual a Jorge Martín em 15.º lugar no warm-up em Sepang aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Jorge Martín irá arrancar do segundo lugar do GP da Malásia de MotoGP. O piloto da Prima Pramac até foi o primeiro a quebrar o recorde do circuito de Sepang na qualificação, mas foi batido por Francesco Bagnaia (Ducati).

O espanhol acabou mesmo a sessão com uma queda, mas de qualquer modo mostrou-se agradado com o resultado ao afirmar na transissão oficial:

– Sinto-me bem, sinto que podemos lutar pela vitória, portanto isso é suficiente. Temos de entender a queda e não a repetir na corrida.

O conteúdo ‘Temos de entender a queda e não repetir na corrida’ – Jorge Martín aparece primeiro em Motorcycle Sports.