Fabio di Giannantonio pouco pode fazer em pista para alterar o seu futuro, quando ainda não tem contrato no MotoGP para 2024. Este domingo, mostrou o melhor argumento de todos até agora com a sua primeira vitória, no GP do Qatar.

O ainda piloto da Gresini foi questionado se agora chega ao GP de Valência mais livre mentalmente, tendo em conta que fez os possíveis para mostrar que merece um lugar. Na resposta, di Giannantonio negou:

– Para o resto da minha vida, se olhar para a corrida de MotoGP no Qatar em 2023, serei sempre o vencedor; estarei sempre orgulhoso do meu feito. Mas também não estou livre de todo, porque este é o meu sonho. É o sonho das nossas vidas competir neste nível, neste campeonato, com estas motos, e viver com este trabalho. Por isso, não estou livre de todo, porque adoraria continuar a minha jornada. Estarei livre quando e se conseguir assinar um contrato para o próximo ano.

Por agora, o italiano quer desfrutar da vitória e maximizar a oportunidade que é o GP de Valência: ‘Neste momento só quero estar orgulhoso do meu momento, desfrutar do momento e tentar fazer o máximo também em Valência que é outra oportunidade. Pode ser a minha última, ou talvez não. Por isso, só quero fazer o máximo’.

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Fabio di Giannantonio impôs-se no GP do Qatar de MotoGP, conseguindo a sua primeira vitória na categoria rainha quando os seus dias no pelotão podem estar contados. O piloto da Gresini não se deixou intimidar pelo duelo direto com o campeão e líder do campeonato, Francesco Bagnaia (Ducati), superando o rival sem se mostrar pressionado.

O #49 revelou em conferência de imprensa que, na última semana, existiram desenvolvimentos negativos sobre o seu futuro que o deixaram particularmente determinado em vencer a ronda de Losail:

– Quero ser honesto: digamos que depois da Malásia algo aconteceu sobre o meu futuro e não foi coisa boa. Por isso cheguei a casa com muita raiva, mas de forma positiva. Disse duas ou três vezes aos meus amigos e família mais próximos: «No Qatar vou ganhar». E todas as pessoas diziam: «Não digas isso Fabio, por favor, porque se disseres isso a energia vai-se embora». E eu disse: «Eu digo-vos agora, vou ganhar». Mas claro que quando chegas aqui tens de fazer tudo bem e tens de fazer isso acontecer. Claro que não foi fácil, mas conseguimos.

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A pole position do GP do Qatar de MotoGP esteve muito perto para Fabio di Giannantonio. Ficou a apenas 67 milésimos de Luca Marini (Mooney VR46 Racing Team/Ducati) na qualificação deste sábado em Losail.

O homem da Gresini disse à transmissão oficial que chegou a pensar que poderia ter conseguido a pole position e, apesar de não ter sido o caso, vincou a sua satisfação com o desempenho que está a ter:

– Honestamente pensei que era uma volta de pole position, porque a volta foi super boa. E depois quando parei vi muitas câmaras a apontarem para mim, por isso disse: «Talvez tenhamos conseguido». Mas o Luca esteve incrível e fez um pouco melhor do que nós. Mas estou super contente com todo o fim de semana até agora, com o meu tempo de volta. É um bom momento para nós, temos de continuar a trabalhar, estar focados e tentar fazer o máximo esta tarde e amanhã.

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Álex Márquez garantiu a terceira posição à partida do GP do Qatar de MotoGP. Depois de passar pela Q1 em Losail, o piloto da Gresini esteve na luta pela pole position, obtendo um lugar na primeira fila.

O espanhol admitiu à transmissão oficial que, depois de sentir algumas dificuldades, foi um resultado acima do esperado, estando também consciente como é que a pole position lhe escapou:

– Bem, este fim de semana não foi realmente fácil até agora: duas quedas e diria que a sensação na moto não é incrível. Mas demos alguns passos esta manhã. Infelizmente caímos também no FP2, mas no geral sinto-me bem. Perdemos a pole no primeiro setor, cometi um pequeno erro a ir para a segunda curva. Mas estar aqui na linha da frente era algo que não esperava, por isso estou mesmo contente. O ritmo, veremos. Todos estão a experimentar muito com o pneu frontal e veremos como é no final.

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Johann Zarco e Álex Márquez garantiram as últimas duas vagas na segunda fase da qualificação do GP do Qatar de MotoGP. Os pilotos foram os mais velozes na Q1 deste sábado em Losail, que foi renhida terminando com os quatro primeiros separados por pouco mais de um décimo de segundo. Miguel Oliveira foi sétimo, o que corresponde a 17.º na grelha de partida.

Após as primeiras voltas, o líder era Johann Zarco (Prima Pramac/Ducati), com Franco Morbidelli (Monster Energy Yamaha) em segundo. Jack Miller (Red Bull KTM) foi terceiro e, nessa altura, falhava por pouco a presença na Q2.

Uma queda de Takaaki Nakagami (LCR Honda) deu origem a bandeiras amarelas, que impediram os pilotos de melhorar nas segundas voltas lançadas e antes de regressarem às boxes.

Já dentro dos últimos cinco minutos, revolução na tabela de tempos, com Álex Márquez (Gresini/Ducati) e Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha) a colocarem-se em posições de apuramento… antes de Zarco voltar ao topo com uma nova volta recorde (1m52,382s). O francês foi 55 milésimos mais veloz do que Márquez.

Até ao fim, o top dois nunca mais foi batido. Marco Bezzecchi (Mooney VR46 Racing Team/Ducati) esteve a apenas 67 milésimos de ir para a Q2, mas acabou em terceiro. Quanto a Oliveira (CryptoDATA RNF MotoGP Team), esteve sempre distante dos lugares de apuramento e foi sétimo, o que significa 17.º na grelha de partida.

Resultados:

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Já era esperado e a Honda, que deixou Marc Marquez rescindir prematuramente um contrato até ao final de dezembro de 2024, não deve estar surpreendida com esta notícia, que é talvez a primeira deste tipo. O logótipo da Red Bull deixará de aparecer nas carenagens das Repsol RC213V, apesar de um acordo vinculativo que também vigorava até ao final do contrato teórico do oito vezes campeão do mundo. A bebida austríaca que daria ao espanhol asas para voar para longe da equipa de fábrica da Honda para a Gresini Ducati. Uma outra marca, a Estrella Galicia, está, alegadamente, pronta para seguir o mesmo caminho.

Quanto mais o tempo passa, mais nos perguntamos como é que a Honda está a gerir o seu projeto de MotoGP. Tecnicamente, já sabemos há muito tempo que os homens da HRC estão a ser ultrapassados pela nova situação criada pela Ducati. Mas, politicamente, os últimos acontecimentos fazem pensar num balanço antes do encerramento. Em primeiro lugar, foi decidido libertar o piloto de referência Marc Marquez antes do termo do seu contrato, no final de 2024, sem penalizações, mas também sem restrições: a 28 de novembro, poderá começar a trabalhar na Gresini Ducati no primeiro teste de MotoGP do fim de época, em Valência.

Mas ainda há mais para vir. Os patrocinadores estão agora a deixar a carenagem da RC213V Repsol. De acordo com a Speedweek, a Red Bull vai juntar-se a Marc Marquez na Gresini Ducati. É claro que Marquez não vai correr de graça, e esta forte mensagem já nos dá uma ideia de para onde ele poderá ir em 2025… Para a Honda, esta parceria, que dura desde 2006, não é neutra, uma vez que o contrato assinado com a marca austríaca até ao final de 2024 proíbe-a de estabelecer qualquer acordo com outra empresa com o mesmo nome. Surpreendentemente, mesmo que se retirasse prematuramente do seu investimento …

No que diz respeito às bebidas desportivas, a Honda pode ainda não ter bebido o copo até ao fim, uma vez que a Estrella Galicia, a empresa de cerveja espanhola sem virtudes energéticas, é a próxima marca a retirar-se. Este ano, a Estrella Galicia não apostou os seus ovos no mesmo cesto, seguindo Alex Marquez para a Gresini Ducati e Marc para a Repsol Honda. Agora que os dois irmãos estão reunidos, não há razão para dividir o orçamento entre duas equipas.

E quanto à Repsol? Não é provável que o fornecedor de energia altere os seus planos, especialmente nesta altura crucial em que será necessário comunicar sobre o combustível sustentável que começará a ser encontrado nos depósitos de MotoGP no próximo ano. O atual acordo é válido até o final de 2024. A Honda terá assim perdido não só o seu oito vezes campeão do mundo, mas também os seus investidores. Dito isto, a poupança de um salário anual estimado em 15 milhões de euros deverá ser suficiente.

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Álex Márquez saiu da corrida Sprint do GP da Malásia de MotoGP com o triunfo. Para tal, colocou-se cedo na frente de Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati) e Francesco Bagnaia (Ducati), batendo os dois protagonistas da luta pelo título.

O espanhol da Gresini disse à transmissão oficial que foi uma vitória que procurou, mas com a qual não contava – acreditando que poderá ser mais forte em termos de ritmo de corrida na prova de domingo:

– Hoje eu estava numa missão e a missão era ganhar esta corrida Sprint. Sei que para amanhã tenho uma hipótese melhor porque parece que em ritmo de corrida somos muito bons – no FP2 fomos assim. Mas honestamente não esperava fazer esta diferença na Sprint. Estava à espera de estar com os pilotos de topo, estar com o Jorge em especial, um pouco também com o Pecco. O Pecco simplesmente teve um pouco mais de dificuldades. Fiz tudo perfeitamente e estou mesmo contente.

De volta aos bons desempenhos depois de um período difícil para si, Márquez frisou que quer manter o ímpeto até ao fim da época: ‘Tivemos dificuldades nas últimas corridas, mas as pessoas esquecem-se que estive lesionado, regressámos e agora estamos aqui, por isso precisamos de manter este nível até Valência’.

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Fabio Di Giannantonio e Enea Bastianini garantiram as últimas duas vagas na discussão da pole position do GP da Malásia de MotoGP. Os dois foram os mais velozes da primeira fase da qualificação em Sepang, na qual Miguel Oliveira foi nono e assim ficou relegado ao 19.º posto da grelha de partida das corridas.

Após as primeiras voltas lançadas, Bastianini (Ducati) e Franco Morbidelli (Monster Energy Yamaha) ocupavam as duas primeiras posições, com Aleix Espargaró (Aprilia) em terceiro. Pol Espargaró (GasGas Tech3/KTM) era quarto, mas na sua segunda volta sofreu uma queda que atrasou os seus trabalhos.

A tabela não mudou com as segundas tentativas, antes de os pilotos irem às boxes para preparar os minutos finais desta Q1. No regresso à pista, Aleix Espargaró assumiu a liderança na frente de Bastianini, o que relegou Morbidelli para fora da zona de apuramento.

Pouco depois, Di Giannantonio (Gresini/Ducati) e Bastianini ultrapassaram Aleix Espargaró para ficarem nos dois primeiros lugares. O espanhol desceu a terceiro e estava a 0,158s do top dois, para além de estar nas boxes. Com uma queda de Marc Márquez (Repsol Honda) no final, quem ainda estava em voltas lançadas não pôde melhorar, ficando assim de fora.

O hexacampeão irá arrancar de 20.º, logo atrás de Oliveira (CryptoDATA RNF MotoGP Team/Aprilia) que foi nono nesta Q1. Também eliminados foram, entre outros, Morbidelli e Joan Mir (Repsol Honda), que arrancarão de 15.º e 16.º, respetivamente.

Resultados:

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Alex Márquez terminou o primeiro dia de treinos na primeira posição da geral. O piloto espanhol esteve em grande juntamente com o seu rival Jorge Martín, que terminou na segunda posição.

O piloto da Gresini Racing MotoGP falou sobre o processo de recuperação até ao GP da Malásia que tem deixado Alex limitado, contudo, afirmou que o resultado de hoje é a recompensa pelo esforço que tem feito nas últimas semanas para estar na melhor forma possível fisicamente.

• ‘ É uma pista que gosto muito, na Austrália fui rápido, mas ainda não estava recuperado a 100%. Quando chegas aqui e desde a primeira volta que te sentes bem e o setup está a funcionar com o teu estilo de condução, é muito mais fácil. Este ano estamos a correr com o pneu médio e penso que os outros pilotos vão usar o pneu dianteiro e traseiro médio na corrida. A Ducati não me disse nada em relação ao Martín ou ao Pecco por isso não tenho problema nenhum em intrometer-me na luta deles.’

Questionado ainda em que aspeto se sente mais confiante e forte neste circuito de Sepang, Alex respondeu: ‘ Está tudo a correr de forma muito natural o que é um bom sinal. Tentámos alterar alguns aspetos que não estavam a funcionar tão bem, mas no geral estamos muito confortáveis. Para a corrida o setor chave é o terceiro, se não perdemos muito tempo neste setor podemos ganhar a corrida, mas no geral temos de ser rápido em todo o lado, na curva 1 é muito importante entrar bem para fazer uma volta rápida, mas vamos ver.’

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Liderança de Álex Márquez no treino do GP da Malásia de MotoGP. O piloto espanhol foi um dos mais velozes desde o início e confirmou a primeira posição sendo um dos dois a rodar no 1m57s tal como Jorge Martín. Miguel Oliveira foi 19.º.

Após as primeiras voltas lançadas, a liderança era de Marc Márquez (Repsol Honda) na frente do irmão Álex Márquez (Gresini/Ducati) por apenas 44 milésimos. As posições inverteram-se nas segundas tentativas, enquanto Johann Zarco (Prima Pramac/Ducati) passou a ser terceiro, mas foi depois batido pelo compatriota Fabio Quartararo (Monster Energy Yamaha). Ainda nos primeiros dez minutos, Aleix Espargaró (Aprilia) caiu, sem consequências de maior.

Com pouco mais de 20 minutos decorridos, novo líder: Martín (Prima Pramac/Ducati) foi 0,182s mais veloz do que Álex Márquez. Instantes antes, Miguel Oliveira (CryptoDATA RNF MotoGP Team/Aprilia) tinha chegado às posições de top cinco, onde também se viria a colocar mais tarde Maverick Viñales (Aprilia).

Sensivelmente a 15 minutos da bandeira de xadrez, Zarco melhorou para ficar a sete milésimos de Martín e Quartararo subiu a terceiro. Mas foi Brad Binder (Red Bull KTM) a ser o mais veloz nesta fase… por pouco tempo, antes de Quartararo ser 0,094s mais rápido. Não resignado, o sul-africano recuperou a liderança logo depois. Entretanto, Aleix Espargaró (Aprilia) sofreu aquela que era a sua quarta queda do dia.

A situação na tabela não durou muito, uma vez que Álex Márquez recuperou a liderança. Porém, ainda faltava muito para o fim e só mesmo nos últimos dois minutos é que surgiram as melhores voltas. Martín foi o primeiro a entrar no 1m57s, mas acabou mesmo por ser Álex Márquez a ditar o ritmo ao bater o compatriota por 0,174s.

A Red Bull KTM mostrou-se em bom plano, com Jack Miller em terceiro e Brad Binder em quarto, sendo Viñales quinto. Bagnaia, líder do campeonato, não foi além da oitava posição, mas mesmo assim garantiu uma vaga direta na segunda fase da qualificação.

O último a consegui-lo foi Zarco, que ficou em décimo apenas 84 milésimos na frente de Morbidelli. Entre os pilotos relegados à Q1 estão os dois da Repsol Honda, Marc Márquez e Joan Mir, tal como Enea Bastianini (Ducati), Aleix Espargaró e Oliveira. O luso não conseguiu acompanhar o ritmo dos mais velozes e acabou em 19.º.

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