Depois do GP da Malásia de MotoGP, Raúl Fernández defendeu que deveria existir mais apoio da Aprilia à CryptoDATA RNF MotoGP Team. Miguel Oliveira concorda com o colega de equipa, mas também está consciente que tal não será fácil e as dificuldades recentes não se devem só à questão do apoio.
O piloto de Almada explicou que o construtor de Noale está no limite das suas capacidades: ‘Devia ser mais, mas penso que eles estão no limite do que podem realmente fazer e ajudar. Não há muito a fazer. Estamos a usar uma especificação com um ano. Só trazer ainda mais peças suplentes para essa especificação é deitar ao lixo, não é realmente útil. Decididamente o melhor caminho a seguir é ter um alinhamento completo com a mesma moto. Penso que essa é a melhor opção, também a que mais custa. Mas temos de entender por que é que estamos aqui e que objetivos queremos alcançar’.
Questionado sobre se a evolução ao longo da época acentua a diferença entre as motos atuais e as anteriores, Oliveira retorquiu: ‘Não só isso, mas se virem o fim do ano passado, os pilotos de fábrica já estavam com dificuldades com esta especificação, por isso também é um pouco normal que estejamos com dificuldades. O fim do ano não é bom’.
No entender do português, também há consequências por estar longe da Europa nesta fase da época: ‘Penso que o que mais prejudica é que estamos fora da Europa, para o nosso caso específico. E fora da Europa não tens a mesma quantidade de pessoas a trabalhar. Também não estamos fisicamente próximos da fábrica para que possamos enviar coisas e ter coisas revistas, algo que talvez pudesse ser visto mais profundamente. E ter essa ajuda extra’.