Miguel Oliveira está na sua primeira época a bordo de uma Aprilia RS-GP, uma moto com muitos pontos positivos, assegurou, mas ainda com alguns problemas, sobretudo a nível da estabilidade. O piloto que ainda há pouco tempo colocou um ponto final nas conversas sobre o futuro está empenhado no seu futuro mas ainda não sabe o que vai encontrar no próximo ano.
Com o MotoGP cada vez mais rápido e agora até com duas corridas que obrigam a diferentes tipos de gestão, o português disse, em declarações a Michel Turco, que hoje em dia há dois pormenores que são mais importantes do que nunca: ‘Os pneus e a forma como a gestão eletrónica se tornou a chave do MotoGP’.
E logo a seguir o piloto da CryptoDATA RNF MotoGP abordou a sua adaptação a uma nova realidade, agora aos comandos da Aprilia RS-GP. O #88 elogiou a moto mas revelou que há um ponto-chave em que lhe falta algo: ‘É uma máquina fantástica e rápida, mas é preciso pilotá-la com muita precisão. Faz curvas naturalmente e é ágil nas curvas rápidas, mas falta-lhe estabilidade’.
Apesar de estar a correr com a moto de 2022, Oliveira acredita que tem tido bons desempenhos e resultados, ao mesmo tempo que aborda o que está para vir em 2024, sobre o qual não sabe muito: ‘Acho que tenho demonstrado que não estou mal. Vai ser um novo capítulo, vamos ver o que acontece. Não sei realmente o que a equipa está a negociar com a Aprilia para o futuro’.