Jonathan Rea esteve esta semana em Jerez para dois dias de testes do Mundial de Superbike, completando 173 voltas. O piloto da Pata Yamaha trabalhou com três motos diferentes e vários componentes, conseguindo já sentir-se competitivo a bordo da YZF-R1.

O hexacampeão disse ao worldsbk.com: ‘Foi muito positivo e gostei mesmo de pilotar a moto neste teste, especialmente no primeiro dia quando a temperatura foi mais alta do que o esperado e parecida à da corrida. Fomos capazes de fazer muito trabalho. Tive três motos para experimentar diferentes opções e montes de diferentes peças. Nunca conseguimos juntar tudo para estar perfeito, mas ainda temos muito tempo e passámos por vários itens de teste. Conseguimos fazer tudo na lista; alguns itens podem ser descartados, alguns são muito interessantes e continuam’.

Apesar de reconhecer que ainda não alcançou os limites da moto, Rea assegurou que já se sente competitivo: ‘Completei o teste com uma simulação de corrida que foi positiva; quanto mais voltas faço na R1, mas a entendo e como se comporta em certas condições, e também fico mais confiante. Ainda não sinto que tenha encontrado o limite com a moto. Estou a compreender a última parte da travagem, mas já me sinto competitivo’.

O conteúdo ‘Ainda não encontrei o limite da moto, mas já me sinto competitivo’ – Jonathan Rea aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A Honda estreou esta quinta-feira em Jerez a nova CBR1000RR-R para o Mundial de Superbike, no primeiro de dois dias de testes em que contou com Iker Lecuona e Xavi Vierge. As primeiras indicações são positivas, mas há cautelas.

Ao site oficial do campeonato, o gestor de equipa, Leon Camier, afirmou: ‘As primeiras sensações com a moto são muito boas, embora existam aspetos positivos e negativos. Sendo o primeiro teste, é bom que os pilotos sintam os positivos e os negativos são coisas com que temos de trabalhar. Afinar a moto, colocar as coisas nos sítios certos… é normal que demore tempo a suavizar as coisas. Ambos os pilotos precisam de tempo para a configurar para o seu estilo e forma de pilotar. As primeiras impressões são positivas, portanto precisamos de passar por estes dois dias, ver onde estamos no fim e continuar a dar um passo em frente’.

No que toca às novidades na moto, o responsável detalhou: ‘A divisória entre as borboletas de acelerador é algo que é um bom passo na direção certa para a moto de competição e o que queremos em pista. O normal de esperar é mais aderência de borda e melhor ligação quando tocas primeiro no acelerador porque só estás a abrir dois cilindros, não quatro. Muitos outros fabricantes estão a usar isto, mas para nós era algo que queríamos para a moto de competição. Quanto à cambota mais leve, é uma pequena diferença, mas devemos esperar uma aceleração e desaceleração um pouco melhores. Temos uma diferente distribuição do peso da moto; a Honda quis seguir esta direção porque é melhor para o que precisamos na competição; tudo vai na direção certa’.

Apesar das novidades, Camier revelou que não foi incorporada a super concessão a que a Honda tem direito para 2024. O britânico falou de mais pormenores da nova CBR1000RR-R: ‘É feita de forma diferente com uma distribuição de peso diferente; o centro de gravidade é um pouco diferente. O comprimento geral, na verdade não tenho a certeza de onde estamos, mas penso que é algo parecido, mas de qualquer modo podes jogar com isso. Alterando um pouco o comprimento do braço oscilante podes ter uma grande mudança, por isso é feito de forma ligeiramente diferente’.

View this post on Instagram

A post shared by TeamHRC WorldSBK (@hrc_worldsbk)

View this post on Instagram

A post shared by TeamHRC WorldSBK (@hrc_worldsbk)

O conteúdo Nova CBR1000RR-R encoraja Honda para a próxima época do WSBK aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Franco Morbidelli cumpre a última ronda com a Monster Energy Yamaha no GP de Valência. Depois de mais de duas épocas muito desafiadoras, chega ao fim o percurso com a equipa nipónica.

O italiano quer acabar de forma positiva, deixando para trás o 16.º posto do Qatar, admitindo também que terá mais emoções do que o habitual ao ser uma despedida da Yamaha:

– O GP do Qatar não correu como queríamos, mas deixaremos isso para trás agora porque precisamos de nos focar em Valência. Este será o meu último GP com a Monster Energy Yamaha MotoGP Team, o que acrescenta alguma emoção extra ao fim de semana. Quero acabar o nosso tempo juntos da melhor forma possível e fazer algumas últimas boas memórias com a equipa, portanto esse é o objetivo.

O conteúdo Despedida da Yamaha com mais ‘boas memórias’ é o objetivo de Franco Morbidelli para Valência aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Depois do regresso aos pódios no GP do Qatar, Luca Marini enfrenta o GP de Valência de MotoGP com a ambição elevada. Neste momento, ainda pode ficar no quinto lugar do campeonato, que está a apenas dez pontos de distância.

Quando ainda não é certo se esta será ou não a sua última ronda ao serviço da Mooney VR46 Racing Team, o italiano realçou que quer acabar a época entre os pilotos mais fortes, atacando o top cinco do Mundial:

– Chegamos a Valência para a última corrida de 2023, uma pista muito particular, depois de um ótimo fim de semana no Qatar. Vamos ver o tempo e as temperaturas, não nos esqueçamos que estamos no fim de novembro. O objetivo é acabar no topo, ser capaz de mostrar um bom desempenho aqui também e estar no grupo da frente. O top cinco no campeonato seria fantástico.

O conteúdo Top cinco do campeonato na mira de Luca Marini aparece primeiro em Motorcycle Sports.

No GP do Qatar de MotoGP, Jorge Martín teve uma quebra súbida de rendimento da corrida Sprint para a corrida principal. Os motivos não são claros, mas podem ter passado pelo desempenho dos pneus, e Marco Melandri sublinhou a importância deste componente para a prestação geral.

O antigo piloto disse ao Corriere dello Sport: ‘Há algumas corridas que espero um revés para o Martín por culpa dos pneus: a Michelin disse que o pneu estava bem, tal como os outros, por isso poderia ser um problema de pressão. O Martín é o que mais pontos somou nas últimas corridas, portanto não penso que tenha… adormecido de repente’.

Melandri frisou que os pneus têm uma importância fulcral desde sempre: ‘O pneu faz a moto. É muito mais fácil melhorar com um pneu do que com uma mudança na moto: o segredo para ser veloz é colocar a potência ou a potência de travagem no solo da maneira correta e o pneu é a única coisa que está diretamente relacionada ao asfalto. Sempre foi assim’.

O conteúdo ‘O pneu faz a moto; é muito mais fácil melhorar com um pneu’ – Marco Melandri aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Francesco Bagnaia chega ao GP de Valência com 21 pontos de avanço perante Jorge Martín (Prima Pramac/Ducati) na luta pelo título de MotoGP. É, por isso, uma situação vantajosa para o homem da Ducati.

No entanto, o italiano realçou que não é uma margem que lhe permita ficar totalmente tranquilo na última ronda do ano: ‘Depois do GP do Qatar, chegamos a Valência com uma vantagem de 21 pontos face ao Jorge. Eles decididamente dão-nos um pouco mais de espaço para respirar, mas ainda não são suficientes para relaxar completamente’.

Confiante no seu potencial, Bagnaia assegurou que não irá mudar de estratégia nem de objetivos: ‘Valência é uma pista em que fomos velozes no passado e onde temos potencial para nos sairmos bem. A nossa abordagem ao fim de semana não irá mudar comparando com outras corridas. O objetivo será sempre o mesmo: trabalhar bem desde a primeira sessão na sexta-feira e tentar lutar pela vitória em pista. Estou tranquilo e entusiasmado por ir para a pista para o último ato desta época’.

O conteúdo ‘Os 21 pontos de vantagem dão mais espaço para respirar, mas…’ – Francesco Bagnaia aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Jonas Folger vai continuar a ser piloto de testes da KTM no MotoGP em 2024. O piloto juntou-se ao projeto este ano, sendo piloto de substituição de Pol Espargaró na GasGas Tech3 por seis vezes. Apesar de o espanhol assumir o cargo de piloto de testes e para wildcards, o alemão continuará na estrutrua.

A confirmação foi dada pelo dirretor da KTM Motorsport, Pit Beirer, em declarações ao site SPEEDWEEK.com: ‘Prolongámos o contrato com o Jonas. Primeiro, porque ele fez um ótimo trabalho este ano como piloto de testes e porque ele fez um bom trabalho como piloto de reserva este ano quando veio n Texas e substituiu realmente o Pol em muitas corridas’.

Num conjunto alargado de piloto de testes, mantêm-se também os veteranos Dani Pedrosa e Mika Sallio, uma situação que agrada muito ao construtor como afirmou o austríaco: ‘Com três pilotos de testes certamente estamos numa situação de luxo. E também temos o Mika. A nossa equipa de testes de MotoGP gosta mesmo de trabalhar com o Jonas. É por isso que não houve discussão sobre o novo acordo’.

O conteúdo Jonas Folger mantém-se como piloto de testes da KTM no MotoGP aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A época do MotoGP termina este fim de semana com o GP de Valência. Como o último da temporada, ficará naturalmente marcado por várias despedidas, já que há pilotos a trocarem de equipas ou a saírem do pelotão.

A situação mais mediática é a de Marc Márquez, que depois de uma década deixa a Repsol Honda para se juntar à Gresini em 2024. Será, por isso, um fim de semana emotivo para o piloto e para a equipa, que tantos êxitos somaram juntos. E, para Márquez entrar, Fabio di Giannantonio sai da Gresini, podendo mesmo ser o fim da linha no pelotão apesar dos resultados recentes incluindo a vitória no Qatar.

Tal como o italiano, Pol Espargaró tem previsto fazer o seu último GP como piloto titular. O #44 foi preterido por Pedro Acosta nas GasGas Tech3 e passará a ser piloto de testes da KTM. Na Monster Energy Yamaha, Franco Morbidelli despede-se depois de cinco anos com o construtor de Iwata (incluindo o tempo que passou na equipa satélite).

Em 2024, o #21 estará na Prima Pramac, de onde Johann Zarco se despede após três temporadas e ruma à LCR Honda… no lugar de Álex Rins, que depois de uma época conturbada «diz adeus» para no ano que vem ser piloto oficial da Yamaha. Ao que tudo indica, esta é também a última prova de Luca Marini com a Mooney VR46 Racing Team, sendo cada vez mais insistentes os rumores que o apontam à Repsol Honda em 2024. Para o italiano, seria a despedida da estrutura do seu irmão Valentino Rossi, que integra desde os tempos do Moto2 em 2018.

O conteúdo GP de Valência, o palco das despedidas aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A Ducati terá nas suas fileiras no MotoGP Marc Márquez em 2024, alinhando pela equipa satélite Gresini com uma moto deste ano. Apesar de parecer ideal ter um piloto tão forte como é o hexacampeão da categoria rainha, segundo Jorge Lorenzo nem todos o queriam a bordo de uma Desmosedici GP.

Citado pelo site Motosan.es, o antigo piloto falou de alguma discordância na direção da Ducati sobre a chegada de Marc Márquez: ‘A chegada do Marc é uma boa notícia para a Ducati, porque ficam com o melhor piloto sem nenhum custo. Mas isto também é um problema porque nem todos os dirigentes da ADucati queria o Marc’.

Lorenzo explicou que há dois fatores que preocupam: ‘O Gigi [Dall’Igna, diretor-geral] queria certamente, porque aponta sempre aos pilotos mais fortes. No entanto, há dois aspetos que são preocupantes: o primeiro é perder o Marc depois de apenas um ano, porque então levaria com ele todos os conhecimentos que adquiriu. A segunda é que pode bater o [Jorge] Martín e o [Francesco] Bagnaia. Penso que vai ganhar muitas corridas no próximo ano. Não sei se conseguirá lutar pelo título, mas se tivesse de apostar, apostaria nele’.

O conteúdo Marc Márquez não foi unânime na Ducati, revela Jorge Lorenzo: ‘Há dois aspetos preocupantes’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A CryptoDATA RNF MotoGP Team iniciou este ano a parceria com a Aprilia no MotoGP. Foi uma temporada de altos e baixos, nem sempre com os resultados esperados por parte de Miguel Oliveira e Raúl Fernández – sendo que o português em particular teve algum azar e lesões a condicionarem a sua adaptação. Razlan Razali, um dos altos responsáveis da equipa, espera melhor para 2024.

Questionado pelo site SPEEDWEEK.com sobre se as expectativas para 2023 eram mais altas, o malaio explicou que foi um ano de adaptação, apesar das ambições elevadas no início:

– Primeiro tenho de dizer que fomos ambiciosos e confiantes. A época também começou bem, mas depois por vezes tivemos azar. As pessoas esquecem-se que este é o nosso primeiro ano com a Aprilia. Ao mesmo tempo, a Aprilia está a gerir uma equipa satélite pela primeira vez. Isto significa que é um território totalmente novo para nós; precisamos de adquirir experiência com a RS-GP22, precisamos de nos habituar a trabalhar com a Aprilia. Sabemos que no ano passado a Aprilia não funcionou completamente sem problemas. Para além disso, temos uma combinação de problemas com a equipa, com a Aprilia e os pilotos.

Razali frisou também que há sinais encorajadores para 2024: ‘Se olharem para os tempos por volta, somos muito mais velozes do que os pilotos de fábrica com esta moto de 2022. Por isso, só pode melhorar para o próximo ano na nossa segunda época com a Aprilia’.

O conteúdo Diretor da equipa de Miguel Oliveira esperançado para 2024: ‘Só pode melhorar para o próximo ano’ aparece primeiro em Motorcycle Sports.