Não é surpresa para ninguém que as motos eléctricas tenham chegado e que tenham vindo para ficar. Para além de reformularem o panorama da mobilidade citadina, verifica-se que as motos eléctricas também são muito boas para utilização fora de estrada. Por um lado, têm muito binário. Para além disso, são silenciosas, pelo que não fazem barulho em zonas residenciais. Também são menos susceptíveis de provocar incêndios, uma vez que não há chamas a sair do escape.

Nos últimos anos, surgiu uma vasta seleção de motos eléctricas para todo-o-terreno e, na EICMA deste ano, o fabricante chinês QJ Motor lançou não uma, mas duas motos eléctricas para todo-o-terreno. Ambas as motos são motos leves específicas para todo-o-terreno que se destinam a oferecer uma condução cativante em terrenos fora de estrada. A primeira é a estranhamente chamada OWO, uma todo-o-terreno eléctrica que se inspira claramente nas máquinas de enduro a gasolina. Apresenta uma carenagem angular e linhas simples, tudo envolvido numa cor que o fará duvidar se o que está a ver é uma Husqvarna.

Em termos de desempenho, a QJ Motor OWO está equipada com um motor que debita cinco quilowatts de potência, ou seja, cerca de 6,7 cv. É importante salientar, no entanto, que os motores eléctricos têm um binário instantâneo disponível a partir do momento em que se acelera, pelo que o meu palpite é que o OWO será muito mais potente do que a folha de especificações sugere. De facto, a QJ Motor afirma que tem uma velocidade máxima de 100 km/h.

Quanto à bateria, está equipada com uma bateria de 72 volts e 60 amperes-hora que deverá proporcionar várias horas de diversão fora de estrada. À frente, a moto tem uma suspensão de forquilha invertida e, atrás, um monoamortecedor com ajuste de pré-carga. A moto tem uma configuração tradicional de enduro com uma combinação de rodas dianteiras de 21 polegadas e traseiras de 18 polegadas. Os travões de disco dianteiros e traseiros também são suficientes para travar. A altura do assento mede 895 milímetros (35,2 polegadas), enquanto uma respeitável distância ao solo de 566 mm (22,2 polegadas) é fornecida. No geral, a OWO pesa 135 kg.

Entretanto, para aqueles que procuram uma máquina muito menos séria para alguma diversão fora de estrada, a QJ Motor também apresentou a Q2. Semelhante à Cake Kalk, a Q2 é uma mistura entre uma moto de terra e uma bicicleta de montanha, com uma geometria muito mais semelhante à das suas homólogas a pedal. No centro do quadro está montado um motor elétrico arrefecido a ar com 3.000 watts (cerca de quatro cavalos). De acordo com a QJ Motor, a moto tem uma velocidade máxima de 45 km/h, por isso, sim, tem um desempenho mais semelhante ao de uma e-bike do que ao de uma moto eléctrica.

Uma bateria de 60 volts e 32 amperes-hora fornece a energia ao motor, prometendo uma autonomia de cerca de 120 km com um único carregamento. Quanto aos componentes, a moto tem rodas de 19 polegadas à frente e atrás e está equipada com uma forquilha telescópica standard à frente e um monoamortecedor tipo link na traseira. A potência de travagem vem de um conjunto de travões de disco hidráulicos, enquanto uma altura de assento mais acessível de 815 mm (32 polegadas) significa que esta moto pode ser facilmente conduzida por pessoas mais baixas. O melhor de tudo é que pesa apenas 66 kg.

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O modelo de aventura Honda de média cilindrada, compatível com carta A2, recebe um novo nome – e um estilo ainda mais robusto – para 2024.

A potência e o binário do motor de 471 cm³ foram mantidos (35 kW e 43 N·m), a reprogramação feita na ECU melhora a sensação de aceleração e o sistema HSTC de controlo de tração variável da Honda é agora de série. As novas jantes poupam 1,5 kg do peso não suspenso e são acompanhadas por uma forquilha SFF-BP USD de 41 mm e um amortecedor traseiro redesenhados, ambos Showa.

Os dois discos à frente são acionados por pinças de dois pistões. O novíssimo farol de LEDs oferece melhor visibilidade à noite e o novo ecrã TFT de 5 polegadas permite ligar um smartphone com a aplicação Honda RoadSync instalada; depois, o controlo é feito por um interruptor de 4 vias simples e retroiluminado.

Para 2024, a fórmula da Honda para esta moto está melhor, mas não muda na sua essência. No entanto, o nome é novo. A NX500 cria agora a sua própria identidade, com um estilo agressivo completamente novo, tecnologia de topo e uma série de atualizações de pormenor que irão certamente continuar a sua jornada até aos corações e mentes dos motociclistas europeus.

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2023 provou ser um ano e tanto para as motos eléctricas. Cada vez mais fabricantes, tanto novos como estabelecidos, parecem estar a manifestar interesse em fazer maiores investimentos no domínio da mobilidade eléctrica. Se a EICMA 2023 foi suficiente, é evidente que as motos eléctricas de duas rodas chegaram e vieram para ficar.

Entre as inovações interessantes na EICMA 2023 esteve a Niu, um fabricante chinês de veículos eléctricos de duas rodas que se tornou bastante conhecido no que diz respeito a scooters eléctricas e veículos pendulares concebidos para as cidades. A XQi3 marca a primeira incursão da marca no mundo das motos de terra eléctricas. Curiosamente, tem havido uma grande procura de todo-o-terreno elétrico, graças ao binário instantâneo proporcionado pelos motores eléctricos, bem como ao seu funcionamento silencioso que não perturba as zonas residenciais.

A nova moto de terra eléctrica da Niu foi concebida para se destacar tanto em ambientes citadinos como fora de estrada. De acordo com a empresa, a moto tem a versatilidade em mente e apresenta um “design multifuncional, todo-o-terreno e de vanguarda”. Do ponto de vista do desempenho, a nova moto de terra eléctrica é bastante potente, com 8000 watts (cerca de 11 cavalos de potência) de potência de um motor elétrico montado no meio. Quanto à bateria, utiliza uma bateria de iões de lítio de 72 V e 32 amp/hora da LG. A Niu afirma que a nova XQi3 electric dirtbike está em conformidade com as licenças de motociclos M1 e M2 dos EUA, bem como com as licenças de motociclos L1e da Europa, e é também totalmente legal nas ruas.

Para uma experiência ainda mais emocionante, a Niu XQi3 possui um modo especial Ultra Boost para “viagens instantâneas, com binário elevado e emocionantes”. Além disso, a moto de terra eléctrica utiliza componentes de suspensão de alto desempenho que prometem um impressionante desempenho e controlo fora de estrada em vários terrenos. A XQi3 tem pneus todo-o-terreno de grandes dimensões e está equipada com travões de disco hidráulicos dianteiros e traseiros para proporcionar travagens inspiradoras de confiança.

No que diz respeito à tecnologia, a Niu inclui uma série de funcionalidades que o fazem sentir-se como um piloto de todo-o-terreno da próxima geração. Para começar, tem à sua disposição um modo de tempo de volta e um mapa de localização para passeios fora de estrada animados. Além disso, também tem funcionalidades de segurança com NFC que lhe permitem bloquear e desbloquear a moto à distância.  Para mais informações pode consutar o seu site oficial.

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Durante os primeiros nove meses de 2023, o mercado europeu de motos registou um aumento substancial nas vendas. Um relatório recente da Associação Europeia de Fabricantes de Motos (ACEM) afirma que, de janeiro a setembro de 2023, um total de 873.985 novas motos foram registadas nos principais mercados do velho continente.

Para referência, 2022, que também foi um ano forte para o mercado europeu, viu 781.839 novos registos de motos de janeiro a setembro. Para 2023, esse número cresceu uns impressionantes 11,8%, com 873.985 novas matrículas de motos no mesmo período.

É de salientar que a Itália parece ser o mercado mais forte para os veículos de duas rodas, uma vez que registou o maior crescimento de 19,4%, registando um total de 271 552 novos veículos de duas rodas. A Espanha vem em segundo lugar, com 154 019, registando um aumento de 13,4 %. Em terceiro lugar, a Alemanha registou um crescimento de 9,6% graças a 190.490 novas matrículas. A França ocupa o terceiro lugar com um aumento de 8,7%, com 168.118 unidades registadas. Entretanto, o Reino Unido registou valores de vendas estáveis, com 89 806 registos, o que representa um declínio de 0,4%.

Enquanto as motos tiveram um aumento substancial nos números de vendas, o mesmo, infelizmente, não pode ser dito para os ciclomotores. De janeiro a setembro de 2023, apenas 155 098 ciclomotores foram registados, uma queda de 25 % em relação aos 206 927 do ano passado. Para referência, o relatório da ACEM inclui apenas a França, os Países Baixos, a Alemanha, a Itália, a Bélgica e a Espanha. Os ciclomotores ocupam um espaço bastante obscuro no mundo das duas rodas, uma vez que a sua categorização varia consoante a região. Na Europa, são geralmente considerados L1eB e L2e para veículos de duas e três rodas, respetivamente. Entretanto, algumas regiões incluem os veículos L1e-A (certas e-bikes) também como ciclomotores.

No relatório da ACEM, o Secretário-Geral Antonio Perlot afirmou que tem havido um entusiasmo sustentado pelas duas rodas, tanto no que diz respeito ao lazer como às deslocações diárias. “O forte crescimento do mercado europeu nos primeiros nove meses evidencia o interesse sustentado a longo prazo dos consumidores pelos veículos de duas rodas, tanto para as deslocações diárias como para o lazer. Os primeiros números de outubro confirmam a tendência positiva para as motos, com os volumes de ciclomotores a recuperar parcialmente.” Na verdade, após a EICMA 2023, o mercado de motos está claramente em expansão, com mais e mais novos modelos esperados para entrar em cena – tanto elétricos quanto de combustão interna – para o ano modelo 2024.

Finalmente, é importante notar que o relatório da ACEM, embora pinte um bom quadro da indústria europeia de motos, não abrange todas as marcas que ocupam o espaço das duas rodas. Os membros da ACEM incluem 18 fabricantes como a BMW, a Ducati, a KTM, a MV Agusta, a Piaggio e a Triumph, bem como as quatro grandes marcas japonesas. Vale a pena notar que os novos intervenientes – particularmente os da China – não estão representados neste relatório, pelo que os números de vendas são provavelmente muito mais elevados do que os 873.985 novos registos mencionados anteriormente.

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Quando pensamos em Moto Guzzi, marca fundada em 1921 em Mandello del Lario, vêm-nos imediatamente à cabeça os icónicos modelos V7 (e outros anteriores), com os seus tradicionais motores transversais em V e aquele ar clássico e requintado. A V100 Mandello S é um modelo que rompe com o paradigma e se mostra como uma moto moderna e evoluída. Uma excelente surpresa!

Quando vi a V100 S pela primeira vez, fiquei um pouco sem perceber o que tinha à frente e em que segmento a encaixar. À parte disso, a moto apresenta linhas futuristas e elegantes que espantam um pouco quem está habituado aos modelos mais emblemáticos da marca.

A V100 S é, por conceito da própria marca, uma Roadster-Touring e embora inicialmente tentasse inclui-la nas gamas sport-touring, a verdade é que faz muito mais sentido ser vista como uma roadster com carenagens adicionais e alguma “magia” à mistura…

INOVADORA E APELATIVA

Tudo começa com um quadro tubular em aço reforçado, ao qual se adiciona o novo motor de 1.042 cc, mais leve e compacto, como elemento estrutural da moto.

A frente é dominada por um farol Led composto por diversos elementos, com uma assinatura visual moderna e dinâmica em que a luz diurna faz lembrar a águia da marca, e por um ecrã frontal regulável eletronicamente através dos comandos colocados no punho esquerdo. Apesar de não ser muito grande, fornece uma boa proteção aerodinâmica e um escoamento de ar limpo, não causando qualquer turbulência. A regulação está limitada aos 105 km/h, de forma a não forçar demasiado o mecanismo atuador.

O MELHOR ESTÉTICA; MOTOR; SUSPENSÕES ; NÍVEL DE EQUIPAMENTO

A MELHORAR VIBRAÇÕES DO MOTOR; ACABAMENTO DA PANELA DE ESCAPE

O depósito de combustível de 17 litros, inspirado na Le Man 850 de 1976, segue as linhas da carenagem frontal e envolve por cima as tampas das válvulas de cada cilindro criando um design muscular e compacto. É nas laterais deste depósito que acontece mais um pouco da magia. A V100 S está equipada com painéis defletores dinâmicos e variáveis que alegadamente reduzem em 22% a carga aerodinâmica no corpo do condutor. 

A movimentação destes painéis é automática e pode ser ajustada (entre os 30 e os 95 km/h) nos menus de configuração para cada um dos 4 modos de condução e assim, é a primeira moto de produção a apresentar elementos aerodinâmicos móveis.

Todos estes sistemas, assim como os diversos menus são geridos ou configurados pelos comandos no punho esquerdo, com excepção dos modos de condução que são selecionados num botão à direita. A informação é-nos transmitida por um TFT a cores de 5 polegadas, bem conseguido e com excelente visibilidade, mesmo em condições de luminosidade intensa.

A traseira é simplista e termina com farolins estilizados (a pensar nos after-burners dos aviões militares) também em LED. É aqui que podemos encontrar os encaixes para o sistema de malas laterais que faz parte do extenso catálogo de acessórios disponível para este modelo.

MUITOS E BONS CAVALOS

O novo motor da fábrica italiana é uma boa montra da atualização e inovação que a Moto Guzzi pretende colocar nas suas futuras unidades. Um motor mais leve, estreito e compacto, em que diversos elementos mecânicos foram recolocados e dimensionados de forma a permitir a sua colocação num ponto mais baixo, melhorando a localização do centro de gravidade e consequentemente o comportamento dinâmico da V100 S.

São mais de mil centímetros cúbicos, capazes de gerar 115 Cv e um binário de fazer inveja a muitas outras motos. Este binário consegue em qualquer mudança e em qualquer regime de rotações empurrar o conjunto de forma surpreendente e com muito vigor. Para isto contribui também o bom escalonamento da caixa de 6 velocidades e o quickshifter bidirecional (também uma estreia nas Guzzi), que apesar de ser um pouco “ríspido” acaba por ser uma mais-valia para esta moto.

O sistema ride-by-wire, permite que a moto seja totalmente configurada em 4 mapas distintos, de forma a adequar a resposta do motor, das ajudas electrónica, das suspensões e dos elementos da aerodinâmica adaptativa, às necessidades de cada momento.

No final da unidade motriz encontramos um escape bem desenhado e com um som grave e viciante, que faz sobressair o lado desportivo da V100 S. Pena mesmo é que a panela de escape que se encontra debaixo da moto não tenha sido alvo de qualquer cuidado estético, ficando ali um “mamarracho” a destoar de todo o design e qualidade de construção. Uma simples tampa a condizer com as dos coletores faria toda a diferença.

SUSPENSÕES INTELIGENTES

Os mais que provados Pirelli Angel GT2 (em medida 190 atrás) cumprem com distinção a árdua e importante tarefa de colar tudo ao chão. Um pouco acima, o luxuoso e eficaz conjunto de suspensões Ohlïns faz com que tudo pareça fácil. A forquilha Smart EC2.0 semi-ativa e totalmente ajustável, a par com o mono-amortecedor traseiro TTX Smart EC2.0 também semi-ativo e ajustável, farão as delícias de quem conduzir está máquina. Todos os ajustes são controlados eletronicamente no TFT (com excepção da pré-carga da mola traseira), o que permite que tenhamos a melhor configuração disponível para cada tipo de condução e de pavimento. Para além disto, e com o apoio da informação fornecida pela centralina, o conjunto antecipa pequenos ajustes em função da condução que estamos a fazer e da leitura do pavimento, incidindo até no ajuste do amortecedor de direção. Um mimo!

A travagem fica a cabo de material Brembo, com dois discos flutuantes de 320 mm e maxilas de quatro pistões na frente e um disco de 280 mm com maxila de dois pistões opostos. Em ambos os eixos contamos com ABS em curva. O tato na manete regulável com bomba radial e no pedal é progressivo e ainda assim potente, mesmo em travagens consecutivas mais fortes.

ELETRÕES COM FARTURA

LED, TFT, IMU, Quickshifter, Cornering ABS, Cruise Control, TPMS, modos de condução, Apps, aerodinâmica adaptativa, faróis de curva, punhos aquecidos e por aí adiante, são expressões e siglas a que nos temos vindo a habituar durante os últimos anos. O que não estávamos habituados era a ver estes elementos todos juntos nas fichas técnicas das Moto Guzzi.

Sim, a V100 S tem (praticamente) tudo!

Poderia esmiuçar aqui todos equipamentos, porém muitos deles são já sobejamente conhecidos. Em vez disso, prefiro dar destaque a uns poucos que realmente merecem ser falados.

O TFT (bastante semelhante aos usados pela Aprilia), é muito completo e bem estruturado e é fácil encontrarmos a informação pretendida.

Aqui, interagimos com os menus e controlamos todos os outros elementos electrónicos, como por exemplo os modos de condução, o nível dos punhos aquecidos ou mesmo a regulação da posição do para-brisas.

A grande novidade acaba mesmo por ser os painéis escamoteáveis colocados no depósito. São controlados eletronicamente e fazem com que esta Moto Guzzi fique na história, como a primeira moto de produção a utilizar elementos aerodinâmicos adaptativos. O efeito final não é muito significativo, mas vai seguramente ser tema de conversa quando apresentarem a moto aos amigos!

Breves palavras também para os faróis de curva que só iluminam “qualquer coisinha” e para os punhos aquecidos, que ajudam, mas podiam ser mais quentes.

A V100 S Mandello, parece-me ser a Moto Guzzi do futuro. Rompe com o tradicional, melhora claramente na motorização, nas suspensões e no equipamento e inova na tecnologia, sendo agora capaz de concorrer ombro a ombro com as motos mais modernas do mercado.

EM ESTRADA

A posição de condução é boa e permite que se façam uns valentes quilómetros sem grande fadiga. Os elementos de proteção aerodinâmica, não sendo extremamente eficazes, são suficientes para se conseguirem manter velocidades elevadas com algum conforto e as suspensões Ohlïns são uma clara mais-valia neste modelo.

O motor parece ser muito mais forte do que os números mostram, sendo sempre capaz de empurrar com força e com um som muito próprio. Seria ainda melhor se não existissem vibrações ao longo de toda a gama de rotações. No nosso ensaio conseguimos uma média simpática de 5 litros por cada 100 quilómetros percorridos.

233 kg em ordem de marcha é uma cifra um pouco elevada, que se nota logo ao retirar a moto do descanso lateral, no entanto, em andamento, sente-se ágil e com boa manobrabilidade.

O esquema de cores da nossa unidade de teste é soberbo (opinião pessoal), existindo também uma versão em preto e cinza.

O valor de 18.499 € é algo elevado, mas facilmente justificável considerando o nível e a qualidade do equipamento.

O conteúdo Ensaio Moto Guzzi V100 Mandello S – a Guzzi do futuro aparece primeiro em Motorcycle Sports.

A primeira naked da Fantic chama-se Stealth 125 e foi apresentada hoje em Milão, na véspera da EICMA 2023. O objetivo declarado do construtor veneziano não é apenas mostrar-nos uma moto, mas lançar uma verdadeira gama que será completada com modelos desportivos concebidos para os mais jovens e que também responderá às exigências dos titulares de licenças A2. Será uma gama concebida, projectada e fabricada em Itália e, precisamente para a categoria A2, a Fantic será a única empresa a fazê-lo, assumindo um importante desafio empresarial.

A Stealth 125 é, por conseguinte, o primogénito deste projeto muito mais vasto e é, como já foi referido, uma moto naked equipada com o motor Minarelli 125 a 4 tempos com injeção de combustível e embraiagem deslizante. Foi concedida grande atenção à centralização das massas e à redução das massas não suspensas: o depósito de 12 litros está posicionado o mais próximo possível do centro de gravidade e deixa espaço à frente para permitir que a caixa de ar tire partido de um melhor fluxo de ar. Pelas mesmas razões, o escape está dividido em dois grupos com um silenciador alto e leve, enquanto o corpo de expansão, mais pesado, está colocado centralmente na parte inferior. A estreia numa 125 é, portanto, um quadro misto com chapa de alumínio e treliça de aço, combinado com um braço oscilante em alumínio fundido com treliça inferior. Um quadro concebido, com vista a uma maior rigidez e ao comportamento dinâmico de uma verdadeira moto desportiva, bem como à redução de peso, que, no entanto, ainda não foi declarada. A Stealth 125 está também equipada com um ecrã TFT de 5″ com Bluetooth, faróis totalmente em LED e oferece a opção de ABS tipo cornering.

Os mesmos conceitos em termos de peso e carácter desportivo que deram origem ao projeto Stealth 125 podem também ser encontrados na Imola Concept, uma moto desportiva pura, sem compromissos, destinada às pistas. Recorde-se que a Fantic Motor está agora envolvida no campeonato do mundo de Moto2, e esta Imola pretende antecipar o que se seguirá na gama Veneto, que se abrirá cada vez mais ao mundo das motos desportivas.

O conteúdo Stealth 125 e Imola Concept os modelos desportivos segundo a Fantic aparece primeiro em Motorcycle Sports.

O mercado das motos A2 está a tornar-se cada vez mais competitivo com uma grande variedade de ofertas para todos os estilos e gostos. Ao lado da nova Z500, a Kawasaki apresenta a versão desportiva Ninja 500.

Linhas agressivas e uma disposição mais desportiva são as principais características que a diferenciam da sua irmã naked.

A nova Ninja 500 está equipada com o novo motor bicilindrico a quatro tempos, arrefecido a água, com embraiagem deslizante. O quadro da desportiva 500 do fabricante japonês é um quadro em treliça com excelente agilidade, segundo a Kawasaki.

A Ninja 500 cumpre os regulamentos europeus para a licença A2 e é, no papel, uma moto que irá agradar a um extenso segmento do mercado, incluindo até mesmo motociclistas experientes. Com a possibilidade de aumentar a altura do assento em 30 mm através da instalação de um assento alto ERGO-FIT, a gama de outros acessórios genuínos é completa e permite aos condutores personalizar a sua Ninja 500 ao máximo.

Também disponível na versão SE, a Ninja 500 SE inclui uma pintura exclusiva, ignição sem chave, ecrã TFT e tomada USB-C. Tal como a Z500 SE, a Ninja também pode ser equipada com uma gama de outros componentes, dependendo do mercado, incluindo proteção do radiador e cobertura do assento do passageiro.

O conteúdo Kawasaki Ninja 500 – a nova moto desportiva para licença A2 apresentada na EICMA 2023 aparece primeiro em Motorcycle Sports.

Equipada com um motor monocilíndrico a 4 tempos com uma potência máxima de 12.8 cv @ 9.000 rpm. O TCS, oferece segurança adicional, evitando que as rodas deslizem – por exemplo, ao arrancar em excesso de velocidade ou em superfícies de baixa aderência.

Aqui deixamos o vídeo do ensaio feito à Kymco DTX 125 onde revelamos toda a informação sobre a scooter no nosso canal de Youtube da Motociclismo e do Motorcycle Sports.

O conteúdo Vídeo – Ensaio KYMCO DTX 125 – sensação de liberdade aparece primeiro em Motorcycle Sports.

O mundo do enduro e do motocross está repleto de algumas das tecnologias mais avançadas no sector das duas rodas. Marcas como a KTM, a Husqvarna e a Beta estão sempre a inovar no que diz respeito ao desempenho de motores monocilíndricos. Por falar nisso, a Beta acaba de apresentar o seu mais recente modelo, a 450 RX de 2024.

De facto, a Beta não é desconhecida no que diz respeito a máquinas todo-o-terreno de elevado desempenho. As suas motos de terra a dois tempos provaram ser algumas das melhores do sector e são conduzidas por alguns dos pilotos mais competentes. A 450 RX 2024 representa a proeza da marca no que respeita ao desenvolvimento de motores de competição a quatro tempos. A empresa afirma que a 450 RX foi concebida desde o início para proporcionar aos pilotos de motocross de topo o melhor que a marca tem para oferecer.

A nova RX é sustentada por um quadro de berço duplo em aço que promete uma construção leve mas rígida. Quanto à suspensão, a moto tem forquilhas dianteiras robustas de 48 mm e um amortecedor traseiro de 50 mm da KYB. Os pneus são da Maxxis e prometem uma tração superior em terrenos soltos. A 450 RX está equipada com jantes anodizadas Takasago Excel e uma roda dentada traseira de material duplo. O condutor tem a garantia de uma posição sólida em cima desta máquina, graças aos amplos poisa-pés de alumínio maquinado com pinos de aço inoxidável.

No que diz respeito à tecnologia, a 450 RX é alimentada por um motor totalmente novo, um motor monocilíndrico a quatro tempos de 449,3 cc, arrefecido a líquido, com injeção de combustível e quatro válvulas. A potência é enviada para a roda traseira através de uma transmissão de cinco velocidades com uma corrente DID. Além disso, a Beta incluiu quatro polias de aceleração para uma resposta mais personalizada e facilmente ajustável do acelerador. A embraiagem também é ajustável e é composta por um sistema hidráulico de diafragma de placas múltiplas

Não é preciso dizer que uma máquina de motocross totalmente nova deste calibre teria um preço bastante elevado. Para obter mais informações e especificações detalhadas sobre a nova 450 RX, bem como sobre os outros modelos da gama Beta, pode consultar o seu site oficial ou entrar em contacto com o concessionário Beta mais próximo.

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O Campeonato de MotoGP de 2023 está a caminhar para um emocionante clímax na última ronda em Valência, com o campeão em título Pecco Bagnaia e o seu rival Jorge Martin numa disputa renhida pelo título. Apesar da vantagem inicial de Bagnaia de 62 pontos na temporada, a diferença diminuiu para apenas 21 pontos, na sequência de uma dramática oscilação de pontos no Grande Prémio do Qatar.

O GP de Valência tem potencial para decidir o campeonato antes mesmo do grande prémio principal, devido aos pontos disponíveis na corrida Sprint de sábado. Bagnaia, com seis vitórias em grandes prémios contra quatro de Martin, pode garantir o campeonato na corrida Sprint se conseguir uma vantagem de 25 pontos, uma vez que os resultados da corrida Sprint não contam para o desempate em caso de igualdade de pontos.

Eis os cenários para Bagnaia se tornar campeão na corrida Sprint de sábado:

– Bagnaia termina em 1º lugar e Martin é inferior a 2º.

– Bagnaia termina em 2º lugar e Martin é inferior a 4º.

– Bagnaia termina em 3º e Martin é inferior a 6º.

– Bagnaia termina em 4º lugar e Martin é inferior a 7º.

– Bagnaia termina em 5º lugar e Martin fica abaixo do 8º lugar.

– Bagnaia termina em 6º lugar e Martin fica abaixo do 9º lugar (fora dos pontos).

Para que Martin mantenha vivas as suas hipóteses de conquistar o título no domingo, tem de terminar a Sprint entre os dois primeiros, ou Bagnaia tem de terminar abaixo do sexto lugar.

Se Martin vencer a Sprint e o GP em Valência, uma pista onde tem mostrado resultados positivos, Bagnaia precisa de somar 16 pontos ou mais nas duas corridas para conquistar o título. Isto pode ser conseguido com um lugar no pódio no domingo ou com dois quintos lugares.

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