Jaume Masiá sagrou-se no último domingo campeão do mundo de Moto3, mas não se livrou de polémica. Na corrida do GP do Qatar, por mais do que uma vez exibiu uma pilotagem muito agressiva na luta contra o principal rival, Ayumu Sasaki (Liqui Moly Husqvarna Intact GP), além de contar com a ajuda do seu colega na Leopard Racing, Adrián Fernández.

Sasaki e a sua equipa teceram fortes críticas a Masiá, mas não foram os únicos. O antigo piloto Mick Doohan também comentou a situação, respondendo a uma publicação de Sasaki no Instagram:

– Estou em choque, não houve penalização para os padrões de pilotagem do piloto vencedor, e da equipa. As corridas deviam ser duras, mas justas, o vencedor não ganhou pelo talento, ele sabia que não tinha o teu talento. Pilotagem sensacional, Sasaki, deste tudo.

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A derrota no Mundial de Moto3 não caiu nada bem a Ayumu Sasaki. O homem da Liqui Moly Husqvarna Intact GP não foi capaz de levar a luta pelo título até ao fim, tendo visto Jaume Masiá a segrar-se campeão no GP do Qatar de ontem. E de uma forma que o deixou desagradado ao ponto de não congratular o rival.

Citado pelo site Motosan.es, o japonês lamentou a manobra do colega do espanhol na Leopard Racing, Adrián Fernández: ‘O Masiá… uma ou duas vezes foi bastante agressivo na curva seis. Mas, isso estava bem. De repente veio o colega de equipa dele pelo meio, perdemos tudo a quatro voltas do fim. Desacelerou a meio da pista e a distância para o grupo da frente aumentou’.

Sasaki considera que esta não foi a forma certa de decidir o título, pelo que não deu os parabéns a Masiá, falando mesmo numa situação vergonhosa: ‘Queria lutar de maneira correta com o Masiá, porque se tivesse perdido adequadamente teria entendido e tê-lo-ia felicitado. Se fosse tudo para Valência, teria estado tudo bem. Mas ao perder assim penso que não perdi adequadamente. Por isso, não o posso felicitar porque isto é uma vergonha, mas é o que há’.

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Jaume Masiá consagrou-se este domingo como campeão do mundo de Moto3. E fê-lo com uma vitória no GP do Qatar em Losail, no qual teve de enfrentar forte oposição.

O espanhol da Leopard Racing compareceu à entrevista com a transmissão oficial a chorar de alegria, e não teve muitas palavras para se expressar instantes depois de ser campeão. Masiá afirmou:

– Agora não estou a acreditar. O que dizer? Só quero agradecer à minha equipa, obrigado mais uma vez por acreditarem em mim. É isto, somos campeões do mundo. Estou mesmo contente.

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Jaume Masiá é o novo campeão do mundo de Moto3. O piloto que liderava o campeonato chegou ao GP do Qatar com a hipótese de selar o título e conseguiu-o. Numa corrida renhida e com vários pilotos na luta pelos lugares de topo como habitualmente, o espanhol soube gerir os acontecimentos e, apesar de alguma agressividade, teve a destreza para atacar no momento certo e chegar ao comando.

No arranque, Deniz Öncü (Red Bull KTM Ajo) fez o holeshot para se colocar em primeiro na frente do autor da pole position, Daniel Holgado (Red Bull KTM Tech3). Ayumu Sasaki (Liqui Moly Husqvarna Intact GP) rodou em terceiro, antes de ser ultrapassado por Diogo Moreira (MT Helmets-MSi/KTM). O brasileiro chegou à liderança ainda na primeira volta. Entretanto, Jaume Masiá (Leopard Racing/Honda) progrediu de décimo até oitavo.

A partida de Öncü pareceu boa demais para ser verdade, e de facto foi: o turco fez falsa partida, recebendo uma penalização de duas Long Lap, o que o afastou dos primeiros lugares. As trocas de posição eram uma constante na frente durante esta fase inicial. Ao cabo de duas voltas, Masiá já seguia em quarto. Durante a terceira volta, houve um despique com Sasaki, numa manobra agressiva que levou o japonês baixar a oitavo.

Também Ivan Ortolá (Angeluss MTA Team/KTM) estava na disputa e liderava quando faltavam 11 voltas, sendo Masiá segundo. Sasaki recuperou até terceiro e até chegou a liderar pouco depois. David Muñoz (BOE Motorsports/KTM) estava igualmente na disputa. A nove voltas do fim, Moreira ficou fora da disputa depois de uma queda… num incidente cuja culpa foi de Ortolá, que por isso foi penalizado com duas Long Lap.

As voltas iam-se passando e nem por isso o desfecho ficava claro, com constantes trocas de posição e até mais pilotos a juntarem-se à luta na frente como Riccardo Rossi (SIC58 Squadra Corse/Honda) e Adrián Fernández (Leopard Racing/Honda). Depois da penalização, Öncü também conseguiu retomar o contacto.

A três voltas do fim, assistiu-se a uma situação de classificação que daria título a Masiá, que ficou a liderar e viu Sasaki descer a sétimo. O japonês perdeu completamente o «comboio» da frente e chegou a ser nono, antes de começar a recuperar. No entanto, tinha de chegar a quarto tendo em conta que Masiá liderava e distanciava-se de Alonso.

O espanhol consumou a vitória 68 milésimos na frente do colombiano e assim sagrou-se campeão: Sasaki bem tentou recuperar até ao top três, mas na última volta bateu num dos rivais à frente e ainda desceu de quinto para sexto. Öncü completou o pódio, com Rossi em quarto e Vicente Pérez (BOE Motorsports/KTM) a surpreender em quinto.

Resultados:

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Jaume Masiá está a um pequeno passo de se sagrar campeão do mundo de Moto3. Este domingo tem o primeiro «match point» no GP do Qatar, embora não seja uma tarefa fácil.

O principal perseguidor do espanhol é Ayumu Sasaki (Liqui Moly Husqvarna Intact GP), que irá arrancar de quarto. Já o homem da Leopard Racing alinhará de décimo. Importa mencionar que nem sempre a qualificação é chave no Moto3, que costuma ter extensos grupos a lutarem pelas primeiras posições ao longo de boa parte da corrida.

Para ser campeão este domingo, Masiá precisa obrigatoriamente de terminar no top quatro da corrida. As suas possibilidades variam, depois, consoante o resultado que fizer Sasaki. Veja as possibilidades de seguida.

Jaume Masiá é campeão no GP do Qatar se:

• Ganhar e Ayumu Sasaki não for ao pódio
• Ficar em segundo e Ayumu Sasaki ficar em oitavo ou pior
• For terceiro e Ayumu Sasaki acabar no máximo em 12.º
• Terminar em quarto e Ayumu Sasaki não for além de 15.º

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Daniel Holgado conseguiu garantir a primeira posição de partida da época até agora nesta temporada de Moto3. A pole position chegou depois de ‘algumas corridas difíceis’, com o piloto a dizer que ‘as sensações’ estão de volta..

Numa declaração da equipa, o jovem da Red Bull KTM Tech3 disse:

– Esta é a minha primeira pole position este ano, por isso estou muito feliz por finalmente conseguir uma esta época. Passámos por algumas corridas difíceis ultimamente, mas o sentimento está finalmente de volta e isso dá-me confiança para começar da primeira posição. Tenho de agradecer ao Filippo porque voltámos a trabalhar bem juntos, foi fantástico. Estou pronto para a luta de amanhã, graças à minha equipa!

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Daniel Holgado está de regresso às pole positions no Moto3, que lhe escapavam desde o GP da Áustria do ano passado. O piloto foi o mais forte na qualificação do GP do Qatar este sábado.

Depois das primeiras voltas lançadas, Matteo Bertelle (Rivacold Snipers Team/Honda) era o líder com 0,170s de avanço para Ivan Ortolá (Angeluss MTA Team/KTM), sendo Jaume Masiá (Leopard Racing/Honda) o terceiro.

Apesar de não melhorar o seu tempo, Bertelle conservou a liderança, mas passou a ser perseguido por Deniz Öncü (Red Bull KTM Ajo)… antes de o turco assumir a liderança a seis minutos da bandeira de xadrez.

Mais tarde, Ayumu Sasaki (Liqui Moly Husqvarna Intact GP) também ultrapassou Bertelle, para se colocar em segundo. Ainda faltava muito para o fim e tudo ainda poderia mudar. Holgado (Red Bull KTM Tech3) e Diogo Moreira (MT Helmets-MSi/KTM) passaram para as duas primeiras posições por essa ordem.

Até ao fim nada mais alterou, com Holgado a consumar a pole position apenas três milésimos na frente de Moreira. Öncü foi terceiro, com Sasaki em quarto e Collin Veijer (Liqui Moly Husqvarna Intact GP) em quinto. O líder do campeonato, Masiá, irá arrancar apenas de décimo, ficando numa posição menos favorável para garantir o título já amanhã.

Resultados da Q2:

Resultados da qualificação:

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Estão encontrados os quatro últimos apurados para a segunda fase da qualificação do GP do Qatar de Moto3. Filippo Farioli ditou o ritmo na Q1 em Losail e conseguiu o apuramento tal como outros três pilotos.

Farioli (Red Bull KTM Tech3) foi o primeiro líder, mas só a oito minutos do fim a generalidade dos pilotos tinham tempos registados. Nessa altura, as posições de apuramento eram ocupadas por Matteo Bertelle (Rivacold Snipers Team/Honda) em primeiro, na frente de David Muñoz (BOE Motorsports/KTM), Farioli e Syarifuddin Azman (MT Helmets-MSi/KTM).

O malaio foi depois ultrapassado por Adrián Fernández (Leopard Racing/Honda), que se tornou no quarto classificado a pouco mais de cinco minutos do fim.

Só no último minuto existiram mais alterações. Taiyo Furusato (Honda Team Asia) assumiu a liderança, mas logo a seguir foi superado por Farioli. Bertelle desceu para terceiro e Muñoz para quarto. Com a sua última volta, Fernández passou para o segundo lugar, garantindo o apuramento. Furusato ficou em terceiro e Bertelle em quarto, seguindo também para a Q2. Riccardo Rossi (SIC58 Squadra Corse/Honda) melhorou no fim, mas ficou em quinto a 0,117s do apuramento.

Resultados:

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Deniz Öncü foi dominador no terceiro treino do GP do Qatar de Moto3, realizado este sábado em Losail. O turco liderou durante praticamente toda a sessão, que foi aquela em que quase todos os pilotos fizeram as suas melhores voltas.

Romano Fenati (Rivacold Snipers Team/Honda) foi o primeiro a liderar. Depois de ser superado por Vicente Pérez (BOE Motorsports/KTM) e Öncü (Red Bull KTM Ajo), o experiente italiano v oltou ao topo da tabela de tempos.

No entanto, foi de novo ultrapassado por Öncü. O turco ainda perdeu a liderança momentaneamente para Daniel Holgado (Red Bull KTM Tech3) quando tinham passado 28 minutos. No entanto, Öncü acabou a sessão com duas voltas rápidas que o levaram até ao topo. Em segundo ficou David Alonso (Gaviota GasGas Aspar), que melhorou em cima do fim para ser 0,206s mais lento do que Öncü.

Holgado foi terceiro na frente dos principais candidatos ao título: Ayumu Sasaki (Liqui Moly Husqvarna IntactGP) e o líder do campeonato, Jaume Masiá (Leopard Racing/Honda). Scott Ogden (VisionTrack Racing Team/Honda), em 14.º, garantiu a última vaga direta na segunda qualificação. Syarifuddin Azman (MT Helmets-MSi/KTM) falhou esse objetivo por 0,205s, ao ser 15.º.

Tabela de tempos combinada P1 + P2 + P3:

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Jaume Masiá acabou sexta-feira como o mais veloz do GP do Qatar de Moto3. Os melhores tempos do dia surgiram no segundo treino, já disputado na noite de Losail.

O primeiro líder da sessão foi Stefano Nepa (Angeluss MTA Team/KTM), na frente de Deniz Öncü (Red Bull KTM Ajo). O homem que se seguiu no topo foi Masiá (Leopard Racing/Honda), com Öncü a melhorar para manter o segundo lugar. Importa referir que os tempos já eram mais velozes do que os da primeira sessão.

Enquanto Masiá cimentou a posição, Romano Fenati (Rivacold Snipers Team/Honda) tornou-se no seu principal perseguidor… antes de o ultrapassar a cerca de 21 minutos da bandeira de xadrez.

Só a oito minutos do fim o italiano foi batido, por Collin Veijer (Liqui Moly Husqvarna Intact GP)… mas por breves instantes, uma vez que regressou ao topo logo a seguir. Pouco depois, foi superado por Masiá, que se tornou no primeiro a rodar em 2m06s. Nesta fase, o tráfego com vários pilotos em pista era também um problema.

Até ao fim nada mais mudou no topo. Masiá garantiu a liderança com um tempo de 2m06,794s, batendo Fenati por 0,546s. Veijer foi terceiro, seguindo-se Ivan Ortolá (Angeluss MTA Team/KTM) e Matteo Bertelle (Rivacold Snipers Team/Honda) a fecharem o top cinco. Ayumu Sasaki (Liqui Moly Husqvarna Intact GP), principal rival de Masiá no campeonato, foi oitavo. Depois de liderar a primeira sessão, Öncü terminou em 14.º.

Tabela de tempos combinada P1 + P2:

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